Na manhã desta sexta-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que foi uma pessoa próxima do suspeito pelo assassinato de
Em entrevista à rede Fox News, Trump disse que as fotos do suspeito divulgadas durante as investigações eram “boas, mas não perfeitas”. Segundo ele, um pastor, “uma pessoa de fé”, reconheceu o homem e procurou o Serviço de Delegados Federais dos EUA para denunciá-lo. “Era uma pessoa muito próxima, que disse: ‘É ele”, declarou Trump.
Trump fala sobre prisão
Trump afirmou que, por cautela, não pode garantir totalmente a identidade do detido, mas disse acreditar fortemente que se trata do assassino de Kirk.
“Vou dizer ‘eu acho’ só para nos proteger, para que não sejamos processados, mas com alto grau de certeza, nós o temos em custódia. Trabalhamos com a polícia local, com o governador, todos fizeram um ótimo trabalho”, afirmou.
Recompensa do FBI
A prisão ocorreu um dia depois de o FBI anunciar uma recompensa de até US$ 100 mil (cerca de R$ 538,9 mil) por informações sobre o assassinato de Kirk.
O anúncio foi feito na última quinta-feira (11), após o escritório do FBI em Salt Lake City divulgar imagens de uma pessoa de interesse no caso. As autoridades haviam disponibilizado uma linha telefônica e um site para denúncias.
The FBI is offering a reward of up to $100,000 for information leading to the identification and arrest of the individual(s) responsible for the murder of Charlie Kirk on September 10, 2025, at Utah Valley University in Orem, Utah. Contact 1-800-CALL-FBI and submit photos and… pic.twitter.com/ReuzFhdm0H
— FBI (@FBI) September 11, 2025
Atirador estava a 180 metros do alvo
Charlie Kirk morreu após ser baleado durante um evento na Universidade de Utah Valley, na quarta-feira (10).
Ele discursava por volta das 13h, no horário local, quando um tiro foi disparado de um prédio do campus, a cerca de 180 metros de distância. O público entrou em pânico e correu do local.
O comissário de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, disse à rede CBS que os investigadores rastrearam os movimentos do atirador antes e depois do ataque. Ele teria chegado ao campus às 11h52 e subido até o telhado de um prédio próximo.
Também foram coletadas impressões de calçados, palmas das mãos e marcas de antebraço, além de vídeos que mostram a movimentação do suspeito. Todo o material passará por análise.
(Sob supervisão de Marina Dias)