O presidente dos Estados Unidos,
Muito se questionou sobre o objetivo do norte-americano ao citar
Segundo o professor de Relações Internacionais da UNA, Fernando Sette Júnior, o objetivo de Trump foi “político e simbólico”.
“Ao citar Lula, Trump sinalizou abertura ao diálogo com o Brasil, mas também reafirmou a assimetria da relação. Mostrou que, em sua lógica, a aproximação dependerá de concessões que interessem diretamente aos EUA. É uma forma de manter o Brasil sob pressão, mas também de deixá-lo à mesa de negociação”, explicou o docente.
O discurso do presidente norte-americano, de acordo com o professor, mostra uma mudança de estratégia de comunicação. “Trump manteve o tom crítico às instituições multilaterais, mas tentou se reposicionar como ‘pacificador global’. Isso mostra menos ruptura de conduta e mais um esforço de marketing político, voltado a reforçar sua imagem internacional”, afirmou.
“O discurso reforça três pontos: (1) Trump usa a retórica como ativo diplomático, mesmo com pouca base factual; (2) mantém ceticismo em relação ao multilateralismo, priorizando acordos diretos e bilaterais; (3) suas falas aumentam a incerteza internacional, afetando comércio, investimentos e confiança nas instituições globais”, concluiu.
Trump realmente resolveu sete guerras? Ele tem chance de vencer o Nobel?
Durante o discurso,
“Ele se referia a tensões como Egito–Etiópia, Índia–Paquistão, Sérvia–Kosovo, Armênia–Azerbaijão, Israel–Irã, entre outras. Nenhuma dessas disputas foi efetivamente encerrada pelos EUA. São conflitos ainda ativos ou com cessar-fogos frágeis. A frase foi usada para inflar sua imagem de negociador e buscar legitimidade internacional”, explicou.
O docente afirmou, ainda, que as chances de uma vitória de