Um voo comercial da Jet Blue interrompeu a decolagem para evitar uma colisão com um avião-tanque de reabastecimento da
“Quase tivemos uma colisão no ar aqui em cima”, disse o piloto da JetBlue, conforme uma gravação da conversa dele com o controle de tráfego aéreo obtida pela Associated Press. “Eles passaram diretamente na nossa rota de voo... Eles não estão com o transponder ligado, é um absurdo.”
A situação ocorreu na última sexta-feira (12) e envolveu o voo 1112 da JetBlue, proveniente de Curação com destino a Nova York. “Acabamos de ter uma aeronave passando bem na nossa frente, a menos de 8 quilômetros - talvez 3 ou 5 quilômetros -, mas era um avião-tanque da Força Aérea dos Estados Unidos e estava na nossa altitude”, disse o piloto.
“Tivemos que interromper a subida.” O piloto disse que o avião da Força Aérea então entrou no espaço aéreo venezuelano, informou a Associated Press. O incidente ocorre em meio ao aumento da
O porta-voz da JetBlue, Derek Dombrowski, informou que reportou o incidente às autoridades federais e que “participaria de qualquer investigação”. De acordo com ele, os tripulantes da empresa são treinados nos procedimentos adequados para diversas situações de voo. “Agradecemos a eles por relatarem prontamente essa situação à nossa equipe de liderança”, disse.
No mês passado, a Administração de Aviação emitiu um alerta para aeronaves americanas e recomendou “cautela” ao sobrevoar o espaço aéreo venezuelano em razão do “agravamento da situação de segurança e ao aumento da atividade militar na Venezuela e em seus arredores”.
De acordo com a gravação do tráfego aéreo obtida pela Associated Press, o controlador respondeu ao piloto: “Tem sido um absurdo essa presença de aeronaves não identificadas em nosso espaço aéreo.”
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Os EUA alegam que os barcos atingidos transportavam indivíduos ligados a cerca de 20 cartéis de drogas envolvidos em um conflito armado com Washington.
Além disso, a Casa Branca afirma que as ações da administração “cumprem integralmente a Lei dos Conflitos Armados”, área do direito internacional destinada a prevenir ataques contra civis.