Os Estados Unidos divulgaram, na noite de quinta-feira (13), novas imagens do USS Gerald R. Ford, o
maior porta-aviões do mundo, em formação militar no mar do Caribe. A embarcação deixou recentemente o Mar Mediterrâneo e chegou à região na última terça-feira (11) para reforçar ações americanas contra o narcotráfico, segundo o Pentágono.
As fotos foram publicadas pelo DVIDS Control Center, serviço do Departamento de Defesa responsável por distribuir material visual das Forças Armadas, dois dias após a chegada do navio.
Veja imagens do maior porta-aviões do mundo em formação militar no Caribe
Destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Mahan, à esquerda, e USS Bainbridge, navegam em formação enquanto um FA-18 Super Hornet, a bordo do USS Gerald R. Ford (CVN 78), inicia pouso
Petty Officer 2nd Class Triniti Lersch
O porta-aviões USS Gerald R. Ford, os caças FA-18EF Super Hornets dos Esquadrões de Caça de Ataque 31, 37, 87 e 213 da Ala Aérea Embarcada, e um bombardeiro B-52 Stratofortress da Força Aérea operam juntos
Seaman Paige Brown
O porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78), com caças FA-18EF Super Hornets designados aos esquadrões de caça de ataque 31, 37, 87 e 213 e um bombardeiro B-52 Stratofortress
Seaman Paige Brown
O Grupo de Ataque do Porta-Aviões Gerald R. Ford da Marinha dos EUA, incluindo o navio-almirante USS Gerald R. Ford (CVN 78), à frente, o USS Winston S. Churchill (DDG 81), à direita, o USS Mahan (DDG 72), à esquerda, o USS Bainbridge (DDG 96) e os caças F/A-18E/F Super Hornets embarcados, pertencentes aos Esquadrões de Caça de Ataque 31, 37, 87 e 213, opera como uma força conjunta e multidomínio com um bombardeiro B-52 Stratofortress da Força Aérea dos EUA, em 13 de novembro de 2025
Petty Officer 3rd Class Gladjimi Balisage
Oito caças FA-18EF Super Hornets, pertencentes aos Esquadrões de Caça de Ataque 31, 37, 87 e 213 da Ala Aérea Embarcada a bordo do USS Gerald R. Ford (CVN 78), e um bombardeiro B-52 Stratofortress
Petty Officer 2nd Class Triniti Lersch
Destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Bainbridge (DDG 96), ao centro, USS Mahan (DDG 72) e USS Winston S. Churchill (DDG 81), os caças FA-18EF Super Hornets, a bordo do USS Gerald R. Ford
Seaman Zamirah Connor
Grupo de Porta-Aviões Gerald R. Ford da Marinha dos EUA, incluindo o navio-almirante USS Gerald R. Ford, à esquerda, o USS Winston S. Churchill, o segundo da esquerda, o USS Mahan e o Bainbridge, à direita
Petty Officer 3rd Class Tajh Payne
Combate ao narcotráfico
O USS Gerald Ford se juntou a outras unidades militares que já atuam no Caribe em operações contra embarcações suspeitas de integrar rotas de tráfico de drogas, segundo o governo dos EUA. A formação inclui oito navios de guerra, um submarino nuclear e caças F-35.
Por ser capaz de transportar dezenas de aeronaves, entre caças e helicópteros, o porta-aviões tem papel estratégico em garantir superioridade aérea e ampliar o alcance das missões.
“Um porta-aviões, combinado com o grupo de ataque que o acompanha, pode executar todo o espectro de operações militares, de combates em larga escala a ações de dissuasão e até ajuda humanitária”, disse a Marinha americana em nota.
Operações e controvérsias
Desde setembro, os EUA afirmam ter realizado 19 ataques contra pequenas embarcações no Caribe e no Pacífico, resultando em 76 mortes. O Departamento de Defesa sustenta que todos os alvos transportavam drogas, mas não apresentou evidências públicas até o momento.
O presidente da Venezuela,
Nicolás Maduro, acusa Washington de usar o combate ao narcotráfico como pretexto para tentar tirá-lo do poder. Ele pediu “paz” ao presidente americano Donald Trump e afirma que as operações visam desestabilizar seu governo.
A Casa Branca, por sua vez, oferece US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, acusado pelos EUA de liderar o Cartel de los Soles.
Operação Lança do Sul
Na quinta-feira (13), o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou o início da
operação militar “Lança do Sul”, que terá como foco combater o que Washington chama de “narcoterroristas” no Hemisfério Ocidental.
“Esta missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do Hemisfério e protege nossa população das drogas que estão matando nosso povo”, afirmou Hegseth em mensagem publicada na rede X.
A ação será conduzida pela Força-Tarefa Conjunta Lança do Sul, em parceria com o Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM), responsável pela atuação militar americana em 31 países da América do Sul, América Central e Caribe.