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Mulher nos Estados Unidos é acusada de registrar sua cadela para votar

Caso foi levado ao tribunal e pode resultar em até seis anos de prisão

Caso acontece na Califórnia e pode resultar até seis anos de prisão

Uma mulher estadunidense foi acusada de registrar sua cadela para votar em uma eleição regional na Califórnia, em 2021.

Laura Yourex, de 62 anos e moradora de Costa Mesa, publicou fotos nas redes sociais mostrando sua cadela, Maya Jean, com um adesivo “Eu votei”.

Em 2024, publicou outra imagem da coleira da cadela e do boletim de voto com a legenda “Maya ainda recebe sua cédula”, apesar de a cadela já ter falecido.

De acordo com a promotoria, Yourex denunciou a si própria sobre a suposta fraude eleitoral.

Ela foi acusada de perjúrio, de oferecer documentos falsos, de votar sem autorização e de registrar uma pessoa inexistente para votar.

O advogado de Yourex disse que a cliente tentava demonstrar falhas no sistema eleitoral americano.

“Ela lamenta sua tentativa desajeitada de expor irregularidades, mostrando que até um cão poderia se registrar para votar”, afirmou Jaime Coulter.

A promotoria explicou que, na Califórnia, os cidadãos podem se registrar para votar apenas com uma declaração juramentada, sem necessidade de comprovar residência ou apresentar identificação em eleições regionais.

Por isso, o boletim da cadela foi rejeitado nas primárias de 2022.

O caso foi levado ao tribunal nessa terça-feira (9), e pode resultar em até seis anos de prisão.

O caso ocorre em meio a debates sobre a segurança do sistema eleitoral nos Estados Unidos, intensificados por alegações de fraude sem evidências, que têm sido amplificadas pelo presidente Donald Trump.

*Com agências
(Sob supervisão de Aline Campolina)

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Izabella Gomes é estagiária na Itatiaia, atuando no setor de Jornalismo Digital, com foco na editoria de Cidades. Atualmente, é graduanda em Jornalismo pela PUC Minas