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Israel diz que Cruz Vermelha recebeu corpos de outros dois reféns nesta quarta (15)

Troca de reféns faz parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza; Israel acusa o Hamas de cumprir parte no acordo ‘lentamente’

Troca de reféns faz parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza

O Exército de Israel informou que a Cruz Vermelha recebeu, nesta quarta-feira (15), dois caixões de reféns mortos enquanto estavam sob custódia do Hamas. A troca de reféns está incluída na primeira parte do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza. O Hamas tinha 48 reféns israelenses, sendo 20 vivos e 28 mortos.

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Na última segunda-feira (13), todos os reféns vivos foram entregues, além de quatro corpos de reféns. Já na terça-feira (14), outros quatro corpos foram recebidos pela Cruz Vermelha. No entanto, de acordo com Israel, um dos corpos não seria compatível com nenhum refém.

De acordo com o Hamas, todos os “prisioneiros vivos e quaisquer corpos que conseguiram alcançar” em Gaza foram entregues. Ainda segundo informações repassadas pelo grupo em comunicado, os corpos restantes “exigem esforços significativos e equipamentos especiais para busca e recuperação”, e o Hamas está “se esforçando ao máximo para encerrar este caso”.

Apesar das afirmações do Hamas, o Exército de Israel afirmou que o grupo é obrigado a cumprir o acordo e “tomar as medidas necessárias para devolver todos os reféns”.

Vale lembrar que, na última quinta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o processo de recuperação de alguns dos corpos de reféns seria “complicado”.

“Recuperá-los é um processo complicado. Prefiro não dizer o que eles precisam fazer para recuperá-los. Há lugares onde você não quer estar, mas vamos recuperar os reféns na terça, segunda ou terça-feira, e esse será um dia de alegria”, afirmou.

*Sob supervisão de Edu Oliveira

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas