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Israel deporta 171 ativistas da flotilha Global Sumud, incluindo Greta Thunberg

Os ativistas foram enviados para a Grécia e Eslováquia

Ambientalista Greta Thunberg foi deportada por Israel

O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou, nesta segunda-feira (6), que deportou mais 171 ativistas da Flotilha Global Sumud, incluindo a ambientalista sueca Greta Thumberg.

Os ativistas foram enviados para a Grécia e Eslováquia. Entre os deportados, estão cidadãos da Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.

“Todos os direitos legais dos participantes dessa ação de relações públicas foram e continuarão sendo totalmente respeitados”, publicou o ministério no X.

“O único incidente violento ocorreu com um provocador do Hamas-Sumud que mordeu uma funcionária da equipe médica da Prisão de Ketsiyot”, acrescentou.

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Flotilha Sumud

A flotilha Global Sumud partiu de Barcelona no fim de agosto com quase 45 embarcações com ativistas de mais de 45 países. No último dia 1º, quando estavam prestes a chegar em Gaza, foram interceptados.

Vale lembrar que há 15 brasileiros, incluindo uma deputada federal, detidos por Israel. Apenas um integrante da delegação brasileira retornou.

A Marinha israelense começou a interceptar os barcos após os alertarem a não entrar em águas que estão sob o bloqueio imposto a Gaza. O território, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), enfrenta um cenário de fome em meio desde o início da guerra, em outubro de 2023.

O objetivo dos ativistas era levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza e furar o “cerco israelense” ao território palestino. Nenhum barco chegou à Faixa de Gaza.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.