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EUA x Venezuela: Maduro diz estar pronto para ‘luta armada’ se americanos invadirem

Maduro disse ainda que há um suposto plano para levá-lo a “um banho de sangue” com um “massacre” contra os venezuelanos

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou estar preparado para uma “luta armada” caso seu país seja invadido pelos EUA. A tensão entre os dois países tem escalado após a mobilização no Caribe anunciada pelo governo de Trump.

A afirmação foi feita nesta segunda-feira (1º), em uma coletiva de imprensa, na qual Maduro alegou ainda que os possíveis canais de comunicação com os Estados Unidos estão “arruinados” e que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, quer “levá-lo a um banho de sangue (...) com um massacre contra o povo da Venezuela”.

“Nós estamos em um período especial de preparação máxima. E em qualquer circunstância, vamos garantir o funcionamento do país”, disse Maduro a jornalistas.

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“Se a Venezuela for agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, acrescentou.

“Nós sempre (...) temos os canais de conversa, de diálogo e diplomáticos abertos. Com os Estados Unidos temos dois, agora os dois estão arruinados”, concluiu o Venezuelano.

Tensão entre EUA e Venezuela

No último mês de agosto, Nicolás Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em resposta ao que chamou de “ameaças” dos Estados Unidos, enquanto o governo Trump enviou navios de guerra à costa venezuelana.

Os três navios possuem cerca de 4 mil marinheiros e fuzileiros navais, em uma operação militar voltada ao combate ao narcotráfico na América Latina. A operação dos EUA teveinício após o governo Trump anunciar US$ 50 milhões em recompensa pela prisão de Maduro.

Os navios americanos seguem mobilizados na região do Caribe, enquanto Trump alega que a operação é para o combate de tráfico de drogas internacional. Maduro, por outro lado, continua mobilizando o país para um possível ataque estadunidense.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo