Centenas de venezuelanos foram às praças e aos quartéis do país em resposta ao pedido do presidente
“Convoco todos os milicianos e todo o povo que queira se alistar para dizer ao imperialismo: basta dessas ameaças”, declarou o chavista.
No início de agosto, os EUA aumentaram para US$ 50 milhões (equivalente a mais de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à captura de Maduro, formalmente acusado pela Justiça norte-americana de “
A Casa Branca também anunciou a apreensão de US$ 700 milhões em bens ligados ao governo da Venezuela.
No sábado, em coletiva de imprensa, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimiro Padrino, afirmou que o alistamento é uma ação “eminentemente popular” e “voluntária”, como forma de “rejeição às agressões imperialistas”.
Atualmente, as Forças Armadas regulares da Venezuela contam com, aproximadamente, 200 mil militares.
Tensão com Trump
Na sexta-feira (22), os
A movimentação marítima, que inclui três navios com 4.500 militares, está diretamente relacionada às acusações contra Maduro, apontado pela Casa Branca como líder do Cartel dos Sóis — uma organização criminosa que supostamente facilita a exportação de cocaína para o território norte-americano.
Em resposta à ação do governo Trump, além de incentivar o alistamento militar, Maduro também mobilizou a milícia venezuelana, convocando seus integrantes para se reunirem em quartéis e bases militares durante o fim de semana.
Criada em 2005 pelo então líder Hugo Chávez, a milícia é formada por voluntários com treinamento militar básico.