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Apoiadores lotam estádio para funeral de Charlie Kirk; Trump deve discursar

Antes mesmo do sol nascer, milhares de pessoas já estavam no Estádio State Farm em Glendale, Arizona, para o funeral de Charlie Kirk

Políticos, celebridades e apoiadores lotam o Estádio State Farm em Glendale, no Arizona, Estados Unidos, para o funeral do influenciador Charlie Kirk

Milhares de pessoas lotam o Estádio State Farm em Glendale, no Estado do Arizona, nos Estados Unidos, para o funeral do influenciador Charlie Kirk neste domingo (21). O ativista de direita foi morto a tiros enquanto discursava para estudantes e apoiadores na Universidade Utah Valley, em Utah.

O memorial foi aberto com uma mensagem de Rob McCoy, pastor da Igreja Godspeak Calvary e copresidente da TPUSA Faith. O religioso foi pastor de Kirk, segundo o jornal The New York Times. Além dele, é esperado que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice-presidente, JD Vance, também realizem um discurso.

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A viúva de Kirk, Erika, também deve realizar um discurso no funeral. Além deles, Marco Rubio, Secretário de Estado dos EUA, Pete Hegseth, Secretário de Defesa, Tulsi Gabbard, Diretora de Inteligência Nacional, Susie Wiles, Chefe de Gabinete da Casa Branca, e Stephen Miller, vice-chefe de gabinete também prestarão homenagens.

Celebridades e políticos se unem a apoiadores no funeral. Entre os nomes presentes, está Elon Musk, empresário responsável pela Tesla e pela rede social X. Em entrevista ao The New York Times, Karstin Wagner, de 19 anos, que saiu San Diego com alguns amigos para o funeral, falou sobre a importância da figura política.

“Ele nos mostrou que não há problema em ser republicano. Não há problema em ser cristão”, disse Karstin Wagner, de 19 anos, que veio de San Diego com alguns amigos, todos vestindo camisetas iguais com os dizeres “Justiça para Charlie Kirk”. “Charlie me mostrou: ‘Você precisa falar a sua verdade.’”

A cerimônia conta com forte esquema de segurança. O Departamento de Segurança Interna classificou a proteção como similar à do Super Bowl. A Turning Point, organização fundada por Kirk e responsável pelo funeral, proibiu a entrada de bolsas, carrinhos de bebê, cartazes e armas no estádio.

Morte de Charlie Kirk

Charlie Kirk, influenciador de 31 anos, era uma figura forte na juventude de direita dos EUA e morreu após ser atingido por um disparo no pescoço enquanto discursava em um evento na Utah Valley University, no oeste do país, no dia 10 de setembro.

Charlie era fundador do grupo político juvenil conservador ‘Turning Point USA’. Casado e pai de duas crianças, Kirk usava redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube para defender suas ideias.

O assassinato de Kirk foi captado por vários vídeos que foram publicados nas redes sociais. Neles, Kirk aparece falando sob uma tenda diante de milhares de pessoas, quando se ouve o som de um único disparo. Nas gravações, é possível Kirk caindo de sua cadeira. Em seguida, gritos de pânico são escutados.

A arma do crime é um rifle de ferrolho, que foi encontrado enrolado em uma toalha escura. A arma tinha uma luneta em cima.

Investigadores encontraram mensagens escritas nas cápsulas das balas, como: ‘Observações de protuberâncias OwO o que é isso?'; ‘Ei, fascista! Pegue'; ‘Se você ler isso, você é gay, kkkk'; 'Ó Bella Ciao, Bella Ciao’. Esse último escrito é de uma canção dedicada à resistência italiana que lutou contra as tropas da Alemanha nazista.

Tyler Robinson, de 22 anos, é o único suspeito do crime. Segundo o FBI, ele foi encontrado nesta sexta usando roupas iguais às das filmagens obtidas na região.

A família de Robinson foi quem o entregou, após ver as fotos divulgadas pelo FBI. Robinson está preso e foi indiciado na terça-feira (16) por homicídio qualificado, obstrução de justiça, disparo criminoso de arma de fogo, prática de crime violento na presença de uma criança e adulteração de testemunhas. Ele pode receber pena de morte.

(Sob supervisão de Cândido Henrique Silva)

Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas