A Polícia Judiciária (PJ) de Portugal informou, nesta sexta-feira (19), que prendeu uma brasileira de 43 anos suspeita de matar outra brasileira, identificada como Lucinete Freitas, de 55 anos, em Amadora, cidade próxima a Lisboa, Portugal. Lucinete estava desaparecida desde o dia 5 de dezembro. A mulher presa é suspeita de crime de homicídio qualificado, profanação e ocultação de cadáver
De acordo com a PJ, os investigadores conseguiram localizar o corpo da mulher, que havia sido deixado no local do crime, em uma zona erma e com mata, coberto com objetos para dificultar sua identificação e ocultação.
A Polícia Judiciária informou ainda que o crime teria sido motivado por razão considerada fútil, sem detalhar as circunstâncias ou a relação entre vítima e suspeita. A mulher detida será apresentada à Justiça para o primeiro interrogatório judicial.
Quem era Lucinete?
Segundo informações divulgadas pelo “Portugal Giro”, Lucinete trabalhava como babá em Amadora. Antes de desaparecer, ela teria informado à família que viajaria para visitar um imóvel no Algarve, região litorânea de Portugal, localizada a cerca de 200 km de Lisboa, mas depois disso, deixou de responder a mensagens e ligações.
O desaparecimento foi comunicado às autoridades portuguesas pelos empregadores da brasileira.
O marido de Lucinete, José Teodoro, de 41 anos, permaneceu no Brasil, no estado do Ceará, com o filho adolescente e relatou ter falado com a esposa um dia antes do desaparecimento. Ele tentou viajar a Portugal para acompanhar de perto as investigações, mas afirmou enfrentar dificuldades relacionadas à liberação de passaporte, custos da viagem e questões migratórias.
José também criticou a demora na resposta inicial das autoridades ao desaparecimento e afirmou ter procurado apoio da Polícia de Segurança Pública, do consulado e da embaixada do Brasil em Lisboa.
Outro caso
O caso ocorre em meio a outro registro de brasileira desaparecidas em Portugal. Francisca Maria Santos, de 44 anos, foi vista pela última vez em junho. A Polícia Judiciária afirma que as investigações seguem em andamento, mas não divulga mais detalhes para não comprometer o trabalho policial.