Quase metade das vítimas da batida entre um avião e um helicóptero militar em Washington D.C eram membros da comunidade de patinação artística.
“Podemos confirmar que perdemos 28 membros da comunidade da patinação artística nesse voo”, disse o diretor-executivo da Patinação Artística dos EUA, Samuel Auxier. “Eram atletas incríveis, familiares solidários e compreensivos e treinadores que trabalharam incansavelmente por seus atletas. Eram membros queridos da nossa comunidade mundial da patinação e lamentamos a sua perda”.
Os ex-campeões mundiais de patinação em dupla Evgenia Shishkova e Vadim Naumov estão entre os quatro treinadores que perderam a vida no acidente. A US Figure Skating acordos no Instagram 11 patinadores de 11 a 16 anos que também morreram nas questões aéreas. As outras 13 vítimas relacionadas com a patinação artística eram familiares.
Auxier informou que um fundo foi criado para apoiar pessoas afetadas diretamente pela tragédia, e que haverá “muitas homenagens” às vítimas nos próximos meses. “Que a sua paixão e excelência nos inspiram e nos consideram força nos próximos dias”, declarou.
Com 67 mortos, essa foi a pior catástrofe aérea nos Estados Unidos desde que um avião da American Airlines caiu logo após decolar do aeroporto JFK, em Nova York, em novembro de 2001.
O acidente
O acidente ocorreu por volta das 21h do horário local, sendo 23h do horário de Brasília, em uma área próxima ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan. No momento do acidente, o helicóptero fazia um voo de treinamento com três soldados, segundo a Associated Press, enquanto o avião havia saído de Wichita, no Kansas, e pousava em Washington.
Segundo os Bombeiros, foram identificados 55 das 67 vítimas.
Um controlador de tráfego aéreo da plataforma FlightRadar flagou o momento do acidente. As duas aeronaves seguiam em linha reta e, em certo ponto, viram para o lado, em uma possível tentativa de desvio. Porém, tanto o avião quanto o helicóptero fizeram a curva para o mesmo lado e bateram.
John Donnelly, chefe dos Bombeiros, afirmou que 300 socorristas enfrentaram condições frias, ventos fortes e gelo na água durante o resgate, que ocorreu por toda a madrugada de quinta-feira (30).
Testemunhas relataram que viram uma ‘grande bola de fogo’ na hora da colisão. O marido de uma vítima revelou à imprensa americana que recebeu uma mensagem da esposa dizendo que pousaria em 20 minutos.
*Com informações de AFP