Em entrevista à Itatiaia duranta a manhã desta quinta-feira (30), o sócio Diretor da VelAir Escola de Aviação Civil, Estevan Velasquez,
Segundo o especialista, durante a preparação dos pilotos, um fator determinante é a postura de quem está à frente da cabine.
“Por exemplo, um piloto, um mecânico, um controlador. Todos são partes de um dominó, são importantíssimos, talvez eles possam evitar algum tipo de acidente”, começou dizendo.
Analisando o acidente, que, conforme autoridades locais,
“Outro fator que pode ter contribuído é que o avião se aproximava de uma pista que era a pista 01. Porém, no áudio, a torre solicita que ele faça o que a gente chama de circular para pousar em outra pista. Isso é quando a aeronave está aproximando para uma pista, mas em um determinado ponto ela sai dessa rota para pousar em outra” disse ele.
“Logo após isso, ela solicitou que a aeronave pousasse na pista 33, sendo um pouco à direita. Nesse momento, ela deixa o eixo da pista 01 e a aeronave aceita, já que a torre mandou. Depois disso, o avião curva à direita e se coloca na direção da pista 33. Que é nesse momento que o helicóptero vem em sua direção e não desvia e acontece a fatalidade”, detalhou ele, dentro das informações constadas.
Estevan relata ainda que, dentro das tantas possibilidades que podem ter contribuído para o acidente,
“O final infelizmente é uma fatalidade. Muitas vidas perdidas. A gente sempre sente muito, ainda mais na viação. Os aviões são tão seguros, que esse tipo de acidente não minimiza isso. Principalmente com um avião comercial como esse”, afirmou o especialista em aviação.
Em coletiva de imprensa durante a manhã desta quinta-feira (30), o CEO da American Airlines disse que não sabe “por que o helicóptero militar entrou no caminho da aeronave PSA”.
“Até o momento, não sabemos por que a aeronave militar entrou no caminho da aeronave PSA”, disse o CEO da American Airlines, Robert Isom. Ele completou dizendo que tanto o avião como o helicóptero estavam realizando um “padrão de voo”.
Autoridades dos Estados Unidos
“Agora temos que tentar entender o que aconteceu e fazer o melhor, estudar aquilo, pegar os fatores que contribuírem, espalhar para a comunidade, criar novas regras, criar novos parâmetros para que nunca mais, pelo menos daquela forma, aconteça”, finalizou o especialista.