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Homem que teria matado filha com ‘síndrome do bebê sacudido’ tem execução mantida nos EUA

Grupo Innocence Project havia feito uma moção pelo adiamento da execução, mas o pedido não foi atendido pela Justiça do Texas

Robert Roberson foi condenado à morte pelo óbito da filha

A execução de Robert Roberson, acusado de matar a filha de dois anos, Nikki Curtis, com a ‘síndrome do bebê sacudido’, continua marcada para esta quinta-feira (17). O grupo Innocence Project tentou realizar uma moção a fim de adiá-la, mas o pedido foi negado pela Justiça do Texas, nos Estados Unidos.

O grupo havia pedido, ainda, o afastamento da juíza Deborah Oakes Evans do caso, alegando que ela “não foi devidamente designada para o caso” e que “a parcialidade aparente da juíza Evans justifica sua remoção do caso”.

Eles apontam que a juíza é “tendenciosa” e, além disso, que “novas evidências médicas e científicas poderosas mostram que a filha de dois anos do Sr. Roberson, Nikki, cronicamente doente, morreu de doença, acidente e erro médico, não por causa de abuso”.

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O grupo composto por autoridades e advogados alegam que as lesões de Nikki correspondiam a um quadro de pneumonia, e não a um trauma na cabeça. Eles, no entanto, não negam que o abuso tenha realmente acontecido.

Pelo crime, ocorrido em 2002, Robert deveria ter sido executado em 2016, mas o pedido foi suspenso na época. Agora, ele deve ser executado nesta quinta-feira (17).


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Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.