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Macron condiciona abertura de embaixada na Palestina à libertação de reféns pelo Hamas

A França deve reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na próxima segunda-feira (22) durante a Assembleia Geral da ONU

Emmanuel Macron, presidente da França.

O presidente Emmanuel Macron anunciou, em julho deste ano, que a França reconheceria o Estado Palestino neste mês de setembro, durante uma sessão na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. No entanto, o reconhecimento planejado não incluirá a abertura de uma embaixada, pelo menos até que o grupo terrorista Hamas liberte os reféns que estão em cativeiro em Gaza.

Neste domingo (21), em entrevistas concedidas a jornalistas, Macron afirmou que essa será uma exigência “muito clara” para a abertura de uma embaixada da França na Palestina.

Neste mês, além da França — que deve oficializar o reconhecimento na próxima segunda-feira (22) — Reino Unido, Canadá e Austrália juntaram-se às 140 nações, incluindo o Brasil, que já reconhecem formalmente o Estado da Palestina.

Nas redes sociais, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, escreveu que o país espera “reviver a esperança de paz entre palestinos e israelenses”.

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O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, também publicou que o reconhecimento canadense demonstra a “promessa de um futuro pacífico” para Israel e Palestina.

Além da Austrália, do Reino Unido e do Canadá, o governo português anunciou que oficializará o reconhecimento ainda neste domingo.

A Assembleia Geral da ONU aprovou o reconhecimento do Estado da Palestina em novembro de 2012, que deixou de ser apenas um “observador” e passou à condição de “Estado não membro”.

*** Com informações de AFP.

Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.