O empresário Bernard Arnault, considerado o homem mais rico da Europa, criticou a proposta de taxação dos super-ricos que tem
Em entrevista ao jornal Sunday Times neste sábado (20), Arnault disse que a proposta poderia destruir a economia do país. “Ele (Zucman) usa sua pseudoexpertise acadêmica, que, por si só, é objeto de amplo debate, para servir à sua ideologia. Como ele poderia me envolver diretamente quando sou certamente o maior contribuinte individual e um dos maiores empresariais?”, questionou.
Arnault é diretor-presidente do conglomerado de artigos de Luxo LVMH, criado em 1987 pela fusão das marcas Moët Hennessy e Louis Vuitton, e controladora das marcas Christian Dior, Tiffany, Tag Heuer e Chandon. O empresário tem um patrimônio estimado em pouco mais de US$ 200 bilhões.
Em resposta ao Times, Zucman disse que a fala do empresário era “perturbadora”. O economista propõe uma taxa de 2% para os patrimônios acima de US$ 117 milhões (R$ 626 milhões de reais), afetando 0,01% dos contribuintes. Parlamentares da esquerda estimam que a medida pode arrecadar cerca de US$ 17 bilhões.
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(com agências)