Três homens foram condenados pelo Tribunal do Júri de Viçosa, na Zona da Mata, pelo assassinato de um jovem de 23 anos no dia 26 de março de 2024, na zona rural do município. As penas definidas foram de 18, 22 e 24 anos de prisão. Além disso, os réus terão que pagar R$ 18 mil de indenização à família da vítima.
Um deles continua foragido, enquanto outros dois foram levados para o sistema prisional. o Conselho de Sentença aceitou a acusação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e reconheceu a culpa dos três. Para o MPMG, o caso mostra como as facções criminosas têm se expandido e usado a violência como forma de impor medo e controlar comunidades.
O processo foi conduzido pela promotora de Justiça Ana Paula Lima da Silva, que atuou na sessão plenária ao lado da promotora Juliana Queiroz Ribeiro.
Crime foi ordenado por facção, diz Ministério Público
De acordo com a entidade, o assassinato foi classificado como homicídio duplamente qualificado, porque teve motivo torpe e porque a vítima não teve chance de se defender. A ordem partiu de uma facção criminosa, no chamado “tribunal do crime”.
A vítima, que era usuária de drogas e conhecida por cometer pequenos furtos na comunidade, foi sequestrada pelos acusados, levada até a zona rural e morta com cinco tiros na cabeça.
As investigações mostraram que os réus planejaram o crime com antecedência e dividiram tarefas entre si. O sequestro chegou a ser visto por uma testemunha, que hoje vive sob proteção do Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita).
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