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Jovem é preso por estupro, pornografia infantojuvenil e sadismo em JF

Segundo a PCMG, o suspeito era investigado por crimes contra uma adolescente

Um jovem de 20 anos foi preso acusado de armazenar e produzir material de pornografia infantojuvenil em Juiz de Fora. Ele também responde a inquéritos por estupro de vulnerável, cárcere privado e outros crimes graves contra uma adolescente.

A prisão foi realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em cumprimento a mandado expedido pela Vara da Infância e Juventude do município. A ação teve apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi), do Ministério da Justiça.

Diante da gravidade dos fatos, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, garantindo a continuidade das investigações. O delegado responsável pelo caso, Márcio Rocha, destacou que as equipes de inteligência da PCMG estão atentas a grupos criminosos que atuam de forma oculta em ambientes virtuais. Ele afirmou que a corporação vai encontrar um por um que esteja cometendo atrocidades contra jovens mineiros.

Também foi reforçado o alerta para que pais e responsáveis acompanhem de perto o uso das redes sociais pelos adolescentes.

Materiais apreendidos

Durante as buscas, os policiais apreenderam um computador, um celular, uma porção de maconha e comprimidos de Artane, medicamento que pode causar alucinações e distorções de percepção quando usado de forma irregular.

Com autorização judicial, os investigadores fizeram a análise imediata dos dispositivos e encontraram vídeos e imagens de adolescentes em situações de violência, automutilação induzida, sadismo e pornografia. O conteúdo estava em um aplicativo de mensagens e em uma rede social de voz usada por gamers. Todo o material será analisado pela perícia para identificar todos os arquivos e verificar possíveis compartilhamentos em redes virtuais.

As apurações mostram ainda que o jovem já tinha um mandado de internação por outro crime. Ele teria mantido uma adolescente em cárcere privado por 15 dias, período em que drogou a vítima, deu medicamentos, a induziu à automutilação e registrou os abusos, que depois foram divulgados na internet.

* Escrita por Mayara Fernandes sob supervisão de Roberta Oliveira

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Mayara Fernandes é natural de Juiz de Fora, graduanda em jornalismo pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Gosta de ver filmes e ler livros. Estágiaria Web e Design Gráfico em Juiz de Fora desde abril de 2024.