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Interdição de imóvel por causa de marquise altera local de ponto de ônibus em Juiz de Fora

Segundo imóvel foi interditado na Avenida Getúlio Vargas em menos de 24h, por irregularidades na marquise.

Imóvel na Avenida Getúlio Vargas, em Juiz de Fora, foi interditado por irregularidades em marquise

Mais um imóvel foi interditado por causa de marquise na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Juiz de Fora. É o segundo caso em menos de 24 horas na mesma via, fundamentado pela Lei 11.309 de 2007, legislação que regula o assunto no município.

De acordo com a Prefeitura, os fiscais da Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (Sesmaur) e a Defesa Civil fizeram a interdição cautelar da marquise de um prédio na Getúlio Vargas, 715. O motivo é assegurar a segurança das pessoas que transitam pelo local, minimizando riscos.

Em caráter emergencial, o proprietário precisa escorar a marquise e providenciar a entrega da documentação de acordo com a lei. Nesse período, a entrada no prédio é permitida somente aos moradores do edifício.

No caso desta sexta (6), impactou na alteração de um ponto de ônibus para a Zona Norte, entre as ruas Mister Moore e Floriano Peixoto, que foi transferido para um trecho à frente do local interditado.

Como o passeio estará fechado, agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU) fizeram e sinalizaram uma passagem de pedestres no asfalto, no local que era utilizado para a parada dos ônibus.

Passagem para pedestre foi sinalizada após interdição de imóvel na Avenida Getúlio Vargas em Juiz de Fora

Primeira interdição afeta três comércios

Um imóvel na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Juiz de Fora, foi interditado cautelarmente pela fiscalização de posturas nesta quinta-feira (5). O motivo é que o proprietário não apresentou o laudo técnico de estabilidade estrutural da marquise, dentro do prazo de sete dias anteriormente determinado pela Prefeitura.

A medida afeta três estabelecimentos comerciais. Agora, os proprietários têm 15 dias de prazo de defesa e para a regularização. A apresentação dos documentos de estabilidade deve ser feita por meio do Prefeitura Ágil, pelo formulário “Laudo de Estabilidade de Marquises – Lei Municipal 11.309/2007”.

Conforme a Administração Municipal, a interdição é resultado da força-tarefa em marquises na região central. Apenas cinco dos 619 imóveis estavam regulares, resultando na emissão de 594 termos de intimação e 20 autos de infração.

Ação é consequência de queda que matou professor de música

A medida ocorre menos de um mês depois do desabamento de marquise que matou o professor de música, Thiago Roman, de 38 anos, em 21 de novembro.

No dia 29 de novembro, foi concluído o serviço de retirada das partes restantes do imóvel e as lojas da Rua Floriano Peixoto foram desinterditadas e o trecho com a Rua Batista de Oliveira foi totalmente liberado para passagem. O caso é investigado na Polícia Civil.

Denúncias

De acordo com a Prefeitura, a manutenção preventiva é uma obrigação prevista na legislação vigente. A população pode ajudar fazendo denúncias pelo WhatsApp da Fiscalização (32) 3690-7984.

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Joubertt Telles é graduado em jornalismo pelo Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, em 2010, e possui curso de Processo de Comunicação e Comunicação Institucional pela Fundação Getúlio Vargas. Trabalha na Itatiaia Juiz de Fora desde 2016, como repórter e apresentação. Prêmio Sindicomércio de Jornalismo 2017, na categoria rádio. Prêmios do Instituto Cultura do Samba como destaque do jornalismo local, em 2016 e 2017. Já atuou na Rádio Globo Juiz de Fora, TVE e Diário Regional, além de ter desempenhado função de assessor parlamentar na Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Natural de Juiz de Fora, jornalista com graduação e mestrado pela Faculdade de Comunicação da UFJF. Experiência anterior em Rádio, TV e Internet. Gosta de esporte, filmes e livros. Editora Web em Juiz de Fora desde 2023.