A Prefeitura de Juiz de Fora interditou o imóvel onde
Além da completa interdição de toda estrutura, a Prefeitura de Juiz de Fora destacou que os proprietários são responsáveis pela manutenção, devendo ainda apresentar laudo de estabilidade – o que nunca foi realizado pelo responsável pelo imóvel afetado.
“Não deu para fazer nada”, diz testemunha
O comerciante Francisco Veloso Júnior cedeu as imagens da queda da marquise, registradas pela câmera da loja dele, em frente ao local onde houve o desabamento. Ele destaca que não deu tempo de socorrer o pedestre, que morreu na hora.
“Foi muito rápido. Eu estava aqui na porta com um rapaz conversando e foi um barulho só. Quando a gente viu, já tinha caído a marquise e deu para ver só as pernas da vítima no chão. Aí eu atravessei na hora para ver se estava precisando de alguma ajuda, mas infelizmente, o rosto dele, o crânio já estava esmagado, então não deu pra fazer nada”.
Ele destacou que não percebeu sinais de desgaste na marquise que desabou. “Não posso falar sobre isso, não tinha nada nem parecido com isso. Foi uma fatalidade”, resumiu.
Documentação será verificada, informa Bombeiros
Por causa do desabamento, quatro pessoas ficaram presas em uma loja. Os Bombeiros tiveram que derrubar parte da marquise que ainda permaneceu presa à estrutura do imóvel para liberar a saída delas, que não tiveram ferimentos
Em conversa com a imprensa, o Capitão Yuri Caetano falou sobre os próximos passos. “A gente vai fazer a vistoria posteriormente à estabilização do local e vai verificar toda a questão da documentação tanto do prédio, do hotel, quanto das lojas na parte baixa”.
Em nota, atualizando as informações o Corpo de Bombeiros destacou que a Defesa Civil apontou, preliminarmente, o desgaste natural da estrutura como a provável causa do incidente.