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Clubes argentinos amargam maior jejum de títulos na Libertadores pela segunda vez

Com a eliminação do Racing na semifinal de 2025, a Argentina já não tem mais representantes na principal competição do continente

Jogadores do Racing (ao fundo da foto) lamentam a eliminação na semifinal da Libertadores 2025, diante do Flamengo

Os clubes argentinos, novamente, verão uma equipe de outro país conquistar a Copa Libertadores. Com a eliminação do Racing diante do Flamengo na semifinal de 2025, a Argentina já não tem mais representantes na principal competição do continente.

Com isso, os times do país vizinho amargam, pela segunda vez na história, o maior jejum de títulos do torneio. O primeiro período sem conquistas foi entre o fim da década de 1980 e o início dos anos 1990.

Entre os títulos do River Plate em 1986 e do Vélez Sarsfield em 1994, seis clubes de outros países, que não a Argentina, conquistaram sete troféus: Peñarol-URU (1987), Nacional-URU (1988), Atlético Nacional-COL (1989), Olimpia-PAR (1990), Colo-Colo-CHI (1991) e São Paulo, duas vezes (1992 e 1993).

Agora, já se passaram sete edições da Libertadores sem a conquista de argentinos. O último clube do país vizinho a levantar a taça foi o River Plate, em 2018. Desde então, Flamengo (2019 e 2022), Palmeiras (2020 e 2021), Fluminense (2023) e Botafogo (2024) conquistaram a América. Em 2025, o título ficará entre o finalista Flamengo e os semifinalistas LDU-EQU e Palmeiras.

Clubes do Brasil podem empatar ranking

Para além do longo jejum, os clubes da Argentina podem ver os brasileiros empataram o ranking de títulos da Libertadores. Atualmente, os argentinos tem 25 conquistas, contra 24 dos brasileiros. Ou seja, se Palmeiras ou Flamengo foram campeões em Lima, chegarão à 25ª conquista de times nacionais no torneio continental.

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Jornalista pela PUC Minas, Filipe Sodré é repórter multimídia no portal Itatiaia Esporte. Antes, passou por LANCE! e Esporte News Mundo. Tem experiência na cobertura esportiva diária, além de vídeos e podcasts.
Alexandre Simões é coordenador do Departamento de Esportes da Itatiaia e uma enciclopédia viva do futebol brasileiro