O árbitro Flavio Rodrigues de Souza (Fifa-SP) revelou, em súmula, por que expulsou o goleiro Léo Jardim do jogo entre
De acordo com Flavio, Jardim atrasou o reinício do jogo em duas oportunidades e, na segunda, teve tempo suficiente para ser atendido durante as substituições no fim da partida.
“Após ser advertido anteriormente por retardar o reinício de jogo, expulsei com segundo cartão amarelo o sr. Leonardo Cesar Jardim, nº 1 da equipe do Vasco da Gama, por, de maneira desrespeitosa, retardar o reinício de jogo da sua equipe caindo ao solo sem motivo aparente”, escreveu o juiz.
“Mesmo sendo solicitado, tanto por mim quanto pelo assistente nº 1, negou-se a levantar. Ressalto ainda que o mesmo ficou caído durante todo o procedimento de substituições, tendo tempo suficiente para ser atendido, não o fazendo”, completou.
A expulsão
Com a expulsão, o técnico Fernando Diniz precisou trocar o atacante Nuno Moreira pelo goleiro Daniel Fuzato. Minutos depois, o Inter empatou a partida, com Carbonero.
Vasco pede afastamento de árbitro
Após o ocorrido, o Cruzmaltino se manifestou oficialmente e prometeu tomar medidas administrativas junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para o
O clube entende que foi prejudicado por decisões da arbitragem em quatro pontos no Brasileirão nas últimas duas rodadas.
Veja a nota do Vasco
“O Vasco da Gama repudia, com veemência, a atuação desastrosa do árbitro Flavio Rodrigues de Souza na partida deste domingo (27/07), contra o Internacional, em Porto Alegre, válida pelo Campeonato Brasileiro.
Será que é só erro ou incompetência? Quando os equívocos da arbitragem se repetem e tiram, de forma direta, quatro pontos consecutivos do Vasco da Gama, essa pergunta precisa ser respondida, com urgência, por quem comanda a arbitragem brasileira.
O Vasco da Gama tomará todas as medidas administrativas cabíveis junto à Comissão de Arbitragem da CBF e estará, já nesta segunda-feira, na sede da entidade para protocolar nova representação oficial.
O afastamento do árbitro Flavio Rodrigues de Souza deve ser imediato ou iremos continuar acumulando um histórico de decisões polêmicas e recorrentes prejuízos a clubes e ao bom andamento do campeonato. Se isso não ocorrer, mina-se a confiança de atletas, profissionais, torcedores e investidores.
O Vasco da Gama não aceitará calado. Vai cobrar explicações, mudanças e responsabilidade.
Porque futebol se decide na bola, e não no apito”.