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Suspeitos de atentado contra ônibus do Fortaleza são soltos; entenda

Sport volta a jogar com o Tricolor do Pici no próximo domingo (26), pela semifinal da Copa do Nordeste

Imagens do ônibus do Fortaleza após ataque mostram tecido manchado de sangue

Antes presos pela Polícia Civil de Pernambuco (PM-PE), os sete suspeitos de participarem do atentado contra o ônibus dque levava a delegação Fortaleza, que ocorreu em fevereiro deste ano, estão soltos. A informação foi publicada inicialmente pelo GE e confirmada pela Itatiaia.

O fato ocorreu pouco depois do jogo do Leão do Pici contra o Sport, a oito quilômetros da Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE), no dia 21 de fevereiro. Inclusive, as equipes voltarão a se enfrentar no próximo domingo (26), pela semifinal da mesma competição, no mesmo local.

De acordo com a corporação, a soltura ocorreu após uma decisão judicial. Os homens estavam presos de forma temporária por 30 dias, e a Polícia Civil pediu prorrogração para 60 antes de solicitar a prisão preventiva. Duas pessoas ainda não foram encontradas e são consideradas foragidas.

“A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva, informa que a investigação solicitou, dentro da Operação de Repressão Qualificada Hooligans, a prisão temporária por 30 dias que foi prorrogada por mais 30 dias, resultando em 60 dias de prisão temporária. A investigação foi concluída e o Inquérito Policial encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco com a solicitação de prisão preventiva para todos”, diz nota enviada pela polícia.

A reportagem entrou em contato com o Fortaleza, que disse que, por estar focado no jogo contra o Vasco desta terça-feira (21), pela Copa do Brasil, não vai comentar o assunto por enquanto.

Entenda o caso

No dia 21 de fevereiro, após o empate entre Sport e Fortaleza na Arena de Pernambuco, pela Copa do Nordeste, o veículo com a delegação do Fortaleza foi atingido por pedras e uma bomba caseira.

Seis jogadores ficaram feridos: o goleiro João Ricardo, os laterais Gonzalo Escobar e Dudu, os zagueiros Titi e Brítez e o volante Lucas Sasha. Escobar apresentou o caso mais grave, ao levar uma pancada na cabeça de um estilhaço maior.

A Operação Hooligans foi deflagrada no dia 15 de março. Inicialmente, prendeu três suspeitos ligados à Torcida Jovem do Leão, principal organizada do Sport. No dia 20 daquele mês, o quarto suspeito foi encontrado.

A corporação entendeu, após investigações, que o ato foi premeditado. Depois, em 3 de abril, o presidente e o vice da Jovem também foram presos.

O sétimo suspeito foi apreendido no dia 24 de abril, na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (PE).

O Superior Tribunal de Justiça (STJD), após punir o Sport com oito jogos de portões fechados, recuou da decisão. No dia 9 de abril, reduziu a pena para quatro jogos e estabeleceu que apenas parte da Arena de Pernambuco (25%) ficaria fechada. O Leão da Ilha já cumpriu a punição.

Veja a nota completa da Polícia Civil

“A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva, informa que a investigação solicitou, dentro da Operação de Repressão Qualificada Hooligans, a prisão temporária por 30 dias que foi prorrogada por mais 30 dias, resultando em 60 dias de prisão temporária. No total , foram sete pessoas presas, estando duas ainda foragidas. A investigação foi concluída e o Inquérito Policial encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco com a solicitação de prisão preventiva para todos. O MPPE encaminhou a denúncia ao Judiciário solicitando também a prisão preventiva por tentativa de homicídio, associação criminosa, provocação de tumulto em desfavor de todos os envolvidos”.

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Nuno Krause é chefe de reportagem do portal Itatiaia Esporte. Antes, foi correspondente da Itatiaia no Nordeste. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), acumula passagens por Bahia Notícias, Jornal A TARDE e Rádio Salvador FM.
Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.