“Diante de informações e comentários que passaram a circular recentemente, Lucas Borbas Veloso vem a público esclarecer que questões de natureza estritamente privada e familiar estão sendo indevidamente expostas, em um momento extremamente delicado e inoportuno”, iniciou.
“A Isabel enfrenta uma luta pela vida, e, por respeito à sua história, à sua dignidade e à sua reputação, seu nome e o de sua família não deveriam ser utilizados ou associados a conflitos, desentendimentos ou versões parciais dos fatos”, seguiu.
Ele destacou que, “divergências existem”, mas que não autoriza “exposições públicas, especialmente quando envolvem pessoas em situação de fragilidade extrema”.
“Qualquer questão que demande apuração ou solução deve ser tratada com responsabilidade, respeito e, se necessário, pelos meios legais adequados, jamais por meio de comentários, insinuações ou julgamentos públicos. Fica registrado que qualquer menção ao nome de Lucas e Isabel, associadas a discussões ou exposições públicas não será tolerada. Neste momento, o que se espera é silêncio, empatia e humanidade”, concluiu.
Entenda a polêmica
“Minha irmã está em estado grave na UTI, e minha mãe precisou pausar suas atividades de trabalho para acompanhá-la nesse momento tão delicado. Em meio a tudo isso, a situação se tornou ainda mais difícil quando, por decisão e pedido do pai da minha irmã (Joelson Veloso), minha mãe precisou se retirar do apartamento onde estava hospedada, que pertencia a parentes dele”, iniciou Priscila.
Por conta disso, Miriam precisou ir para uma pensão pública, o que gerou outra preocupação na irmã de Isabel: “Ambientes públicos podem representar maior risco de exposição a bactérias que poderiam ser levadas ao hospital”.
“Apesar de tantas dificuldades, seguimos profundamente gratos. Agradeço imensamente à pensão que acolheu minha mãe nesses dias difíceis e, acima de tudo, a Deus, que sempre coloca pessoas boas em nosso caminho na hora certa”, acrescentou.
A irmã de Isabel disse que "é extremamente constrangedor ter que expor essa situação”, mas que “o silêncio também dói”.
“Um ponto em que a humilhação e a violência psicológica se tornaram grandes demais para serem ignoradas, ainda mais quando atingem uma mãe que está vivendo o pior momento da sua vida: ver uma filha internada em estado grave”, afirmou.
“Nada disso é sobre exposição por vontade própria. É sobre limite. É sobre humanidade. É sobre respeito. Eu, sinceramente, não acredito que a Isabel gostaria de ver esse tipo de tratamento sendo direcionado à própria mãe, especialmente em um momento tão delicado, em que tudo o que deveria existir é cuidado, apoio e compaixão”, seguiu Priscila.
A jovem finalizou: “Falar sobre isso é doloroso, mas calar diante de tanta injustiça também é. Que nunca nos falte sensibilidade para entender que, por trás de cada história, existem pessoas machucadas tentando sobreviver ao que não escolheram viver”.
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