A ex-namorada do rapper Sean ‘Diddy’ Combs, Cassie Ventura, relatou que recebeu 20 milhões de dólares (R$ 118,1 milhões, na cotação atual) do rapper na época em que o denunciou na Justiça, em 2023. O julgamento foi nesta quarta-feira (14).
Casandra é uma das principais testemunhas do processo contra Diddy, que enfrenta acusações de abuso e tráfico sexual. No segundo dia, ela revelou detalhes do relacionamento que teve com o rapper. Hoje (15), ela deve passar pelo
A mulher afirmou que sofreu subjugação, abusos, violência e participou de diversas orgias enquanto namorava Diddy.
“Eu não queria sentir o que realmente estava acontecendo em minha mente, na minha vida, em tempo real. Era apenas uma válvula de escape”, afirmou.
Durante o julgamento, vários homens que foram pagos para participar das orgias tiveram seus rostos mostrados no tribunal e foram reconhecidos por Cassie. Diddy estava presente.
A denúncia de Cassie em 2023, de estupro e agressão em 2018, foi o primeiro passo para a chuva de acusações contra o rapper, que era um dos mais influentes da música nos anos 2000.
Julgamento de Diddy
O rapper Sean ‘Diddy’ Combs, o
O rapper, de 55 anos, é acusado de comandar uma rede criminosa que coagia vítima a orgias sexuais sob efeito de drogas. Por ser muito influente no meio musical, Diddy chantageava e ameaçava as vítimas.
Caso seja condenado,
Magnata do rap
Com o lançamento da música ‘Last Night’, em 2006, se consolidou no meio do rap e também na música pop. Na mesma época, namorava Cassandra Ventura, também conhecida como Cassie, que o denunciou anos depois.
Denúncia de Cassie e prisão de Diddy
Em 2023, a cantora denunciou uma série de abusos sexuais, verbais e outras violências que sofreu durante o relacionamento com Diddy. Segundo ela, os abusos teriam se iniciado quando ela tinha 19 anos e ele 37. Diddy teria tomado o controle da vida de
Ainda conforme o depoimento de Cassie, diante dos abusos físicos e psicológicos, com o tempo ela “começou a seguir cegamente as instruções dele com medo dele agredi-la novamente e para evitar que ela entrasse em um ciclo vicioso de agressões”. No processo, ela detalhou que o rapper a obrigava a participar das ‘maratonas sexuais’, os chamados ‘
As festas de Diddy aconteciam à base de drogas, como ecstasy, cocaína, GHB (Boa noite Cinderela), cetamina, maconha e bebidas alcoólicas. Os eventos tinham várias
Diddy gravava os atos sexuais que ocorriam durante as festas e usava os vídeos para coagir vítimas. Quando o rapper foi preso, foram encontrados diversos