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Defesa de Diddy faz revelação que pode comprometer situação do rapper na Justiça

P. Diddy é acusado de agredir a ex-namorada Cassie Ventura, além de ter cometido os crimes de extorsão, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição

Diddy é acusado de abuso físico e estupro da sua ex-namorada, a cantora Cassie

A defesa do rapper americano Sean “Diddy” Combs confirmou que ele tem histórico de violência doméstica. A declaração foi dada no primeiro dia de julgamento, nessa segunda-feira (12). Diddy também foi acusado de extorsão, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição.

Teny Geragos, advogada de defesa de P. Diddy, reconheceu que ele tinha um temperamento explosivo, ficava violento quando bebia álcool ou usava drogas e havia cometido violência doméstica. Ela fala especificamente sobre um vídeo em que o rapper aparece agredindo a ex-namorada, Cassie Ventura, nos corredores de um hotel.

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Porém, ela nega que ele tenha cometido os outros crimes dos quais ele é acusado. “Se ele tivesse sido acusado de violência doméstica ou agressão, não estaríamos aqui agora. Ele será responsável, ele será responsabilizado pelas coisas que fez, mas lutaremos por sua liberdade pelas coisas que ele não fez”, disse Geragos.

Caso seja condenado, ele pode pegar, no mínimo, 15 anos de prisão. Ele também é sujeito a prisão perpétua. O julgamento deve durar dois meses. Os jurados ainda vão ouvir o depoimento de acusadoras do rapper, seus ex-funcionários e da ex-namorada dele, que aparece no vídeo envolvendo agressões.

Promotora diz que Diddy atacava vítimas que se recusavam a participar de festas

Também nessa segunda-feira (12), no primeiro dia do julgamento de Diddy, Emily Johnson, uma das promotoras, afirmou que ele atraía mulheres para relacionamentos românticos, forçava as vítimas a participar de festas sexuais com drogas e as chateava com vídeos dos encontros.

Além disso, a promotora também destacou que P. Diddy , como é conhecido, “atacava violentamente” as suas vítimas quando elas se negavam a participar das festas, chamadas de “freak offs”.

Paula Arantes é estudante de jornalismo e estagiária do jornalismo digital da Itatiaia.