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Caso Diddy: vaza acordo de confidencialidade assinado por convidados para frequentar festas

Documento tem validade de 70 anos e devia ser assinado por famosos e ricos para frequentar as festas ‘Freak-offs’, segundo o TMZ

Frequentadores das festas ‘Freak-Offs’ realizadas pelo rapper P. Diddy precisavam assinar um acordo de confidencialidade com validade de 70 anos. As informações são do TMZ.

As badaladas festas frequentadas por ricos e famosos são cercadas de mistério por um motivo: um documento em que os convidados precisavam assinar antes de adentrarem ao local.

Conforme contrato obtido pelo TMZ, o termo “impede que os signatários compartilhem informações relacionadas a Diddy, seus familiares, parceiros atuais ou antigos, cônjuges, amigos ou parceiros de negócios”.

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O acordo exige, ainda, que eles não fotografem, filmem ou gravem - ou peça para outra pessoa fotografar, filmar ou gravar - Diddy ou qualquer pessoa ao seu redor sem seu consentimento por escrito.

Além disso, lista “sites de mídia social onde os participantes não podem postar fotos que Diddy não assine”. “Os participantes não devem dar entrevistas, escrever livros ou disseminar informações sobre Diddy ou as festas sem consentimento prévio por escrito”, acrescenta.

Conforme o TMZ, o documento vale por toda a vida do artista mais 20 anos após sua morte ou um total de 70 anos - o que for maior.

Prisão

P.Diddy foi preso em setembro sob acusação de conspiração para extorsão, tráfico sexual à força, fraude ou coerção e transporte para se envolver em prostituição.

O rapper costumava fazer eventos chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.

Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.

Tudo isso culminou na prisão de Diddy no dia 16 de setembro. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso.

Atualmente, o rapper está detido em Nova York MDC Brooklyn, onde aguarda julgamento.


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Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.
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