A influenciadora
Inicialmente, a filha de Roberto Justus esclareceu que, diferente do transplante de órgãos sólidos, o de medula óssea não tem uma fila de espera.
“O órgão sólido pode servir para várias pessoas, mas a medula óssea tem que ser compatível com uma pessoa”, disse ao responder uma caixinha de perguntas em uma rede social.
Primeiro, o
“Eles testam essa compatibilidade com todo mundo que está no sistema, no nacional do Redome e no internacional também. Então, no meu caso, encontraram fora do Brasil”, revela.
“A única informação que eu tenho é que ele é de fora do Brasil e é um homem. Por enquanto só posso saber disso, depois vou poder escrever carta e, possivelmente, conhecer, se Deus quiser”, acrescenta.
Fabiana detalha o processo. “Você tem que encontrar um doador compatível, esse doador tem que estar apto e disposto a doar, porque se ele se cadastrou faz tempo e está numa fase da vida que não pode doar, enfim, tem mil fatores, as coisas têm que fluir e dar certo. Ficava rezando muito e meu doador graças a Deus estava super apto a doar, ele entendeu a urgência que meus médicos explicaram lá no documento e ele doou muito rápido”, disse.
“O transplante de medula óssea é muito específico, então se o meu doador, por exemplo, não tivesse sido chamado para doar pra mim. Provavelmente ele não iria ser chamado nunca, porque para ele ter duas gêmeas de medula no mundo é muito difícil. Não é tão simples assim, tão fácil encontrar uma pessoa 100% compatível com você", completa.
Antes de entrar no sistema, familiares de Fabiana testaram a compatibilidade de medula. Porém, eles tinham apenas 50%. “Eles foram atrás para ver se tinha um doador 100% compatível, mas tinha o plano B da minha família”, destaca.
“Você se cadastra e espera uma ligação para possivelmente salvar a vida de uma pessoa, que é muito lindo”, finaliza.
Pega da medula
Diferente de transplantes com órgãos sólidos, no caso da influenciadora o órgão é líquido, como explica Mariana Chalup, hematalogista do Cancer Center Oncoclínicas. "É um sangue que está presente dentro dos ossos, então não é possível, como no caso de órgão sólidos, a gente fazer uma cirurgia para retirada desse tecido que é um tecido líquido”, pontua.
Para “destruir a medula óssea doente”, o paciente passa por doses altas de quimioterapia. Depois,
“Essas células sanguíneas do doador vão ficar então circulando por um período no corpo desse paciente até que elas consigam encontrar o local restrito da medula óssea, da produção de células sanguíneas. E elas vão amadurecer e voltar a produzir os componentes do sangue” , explica a médica.
A hematologista esclarece que a pega da medula “é um marcador do momento que é percebido que o corpo do paciente está conseguindo produzir novamente as células do sangue”.
Essa constatação ocorre após um exame de hemograma, que é feito diariamente nos pacientes transplantados.
Diagnóstico de Fabiana Justus
No dia 25 de janeiro deste ano, Fabiana revelou
No dia 27 de março,