Diagnosticada com leucemia mieloide aguda,
“Lidando com os efeitos pós-transplante! Eu sabia que não seria ‘fácil’! São altos e baixos... dias melhores, dias piores! Momentos melhores, momentos piores! E assim vamos até a pega da medula”, desabafou.
Filha do apresentador Roberto Justus, Fabiana conseguiu um doador de medula óssea 100% compatível e aguarda a tão sonhada “pega”.
Diferente de transplantes com órgãos sólidos, no caso da influenciadora o órgão é líquido, como explica Mariana Chalup, hematalogista do Cancer Center Oncoclínicas. "É um sangue que está presente dentro dos ossos, então não é possível, como no caso de órgão sólidos, a gente fazer uma cirurgia para retirada desse tecido que é um tecido líquido”, pontua.
Para “destruir a medula óssea doente”, o paciente passa por doses altas de quimioterapia. Depois, ele recebe a medula doada através de um cateter, como se fosse uma tranfusão.
Pega da medula
Logo após a etapa, é que ocorre a “pega da medula”, que sempre é mencionada por Fabiana Justus. A hematologista esclarece que “ela é um marcador do momento que é percebido que o corpo do paciente está conseguindo produzir novamente as células do sangue”.
Essa constatação ocorre após um exame de hemograma, que é feito diariamente nos pacientes transplantados.
Pós-transplante
O tempo de recuperação depende das várias fases do transplante. “Geralmente, a medula óssea recupera a produção do novo enxerto em torno de 15 a 20 dias após a infusão, dependendo de várias questões, como idade do paciente, do doador e do tipo de transplante”, esclarece a médica.
Após esse período, “o paciente estando com as infecções controladas pode ter alta do hospital, mas ainda por pelo menos 100 dias pós-transplante, ele vai precisar de um acompanhamento rigoroso com consultas semanais no mínimo.”
Descoberta
No dia 25 de janeiro deste ano, Fabiana revelou
“Fui diagnosticada com leucemia mieloide aguda. O nome assusta, tudo assusta, mas estou nas mãos de um super médico, sendo muito bem assistida e as coisas foram muito rápidas, até pela característica da doença e a forma que tem que ser o tratamento”, contou.
À época, a influenciadora explicou como descobriu a doença. “Vim para o pronto socorro com uma dor esquisita nas costas e febre e desde então não saí mais daqui. Já internei, fiz o exame para ver o que era, coloquei o cateter e já comecei a quimioterapia”, detalhou.