A julgar pelas últimas pesquisas de intenção de voto, a eleição de Belo Horizonte em 2024 é a que tem o destino mais aberto desde a redemocratização. Pela primeira vez,
Levantamentos recentes divulgados por
Na última sexta-feira (4), pesquisa Itatiaia/Doxa apontou empate triplo na primeira posição da corrida eleitoral em Belo Horizonte, tendo Mauro Tramonte (Republicanos) numericamente à frente com 22,9% das intenções de voto e seguido por Bruno Engler (PL), com 21,8% e Fuad Noman (PSD) com 21%. A margem de erro, de 2,67 pontos percentuais coloca todos em igualdade de condições na disputa.
O Instituto Datafolha, em pesquisa divulgada na última sexta-feira (3) coloca o trio com 21% das intenções de voto.
Em 1996, houve uma disputa parecida, mas o candidato Célio de Castro (PSB), vencedor daquela eleição, disparou na liderança e chegou às urnas com 40,77% dos votos válidos.
Outros dois candidatos brigaram até o final pela segunda colocação e uma diferença de apenas 50 mil votos levou Amilcar Martins (PSD) e não Virgílio Guimarães (PT) ao segundo turno. Eles tiveram, respectivamente, 26,46% e 21,66% dos votos válidos naquele ano.
Em 1992 também houve uma disputa acirrada. Patrus Ananias (PT), que viria a ser eleito naquele ano fechou o primeiro turno com 36,91% dos votos válidos e disputou o segundo turno contra Maurício Campos (PL). A diferença deste, que teve 20,92% dos votos, para o terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB) também foi de menos de 50 mil votos. O tucano, que viria a ser eleito governador de Minas Gerais 10 anos mais tarde, ficou com 15,49% dos votos — um ponto percentual a mais que Sérgio Ferrara (PMDB), que teve nove mil votos a menos.