Um mês após o prefeito
O projeto de lei previa uma série de
Por outro lado, ainda cabe à Câmara Municipal analisar o veto de Fuad Noman a uma outra gratuidade: a
Pauta trancada
Desde julho, o
A
Nessa semana, ele esteve envolvido em uma
Com o clima tenso nos corredores do Legislativo, as últimas reuniões no plenário não tiveram quórum suficiente para a apreciação dos vetos.
PBH não regulamentou gratuidades
Os trechos sancionados por Fuad Noman no projeto de lei que garantiu o pagamento de subsídio às empresas de ônibus preveem tarifa zero para pacientes em tratamento contra o câncer no SUS, estudantes, mulheres vítimas de violência doméstica e pessoas à procura de emprego.
No entanto, para que essas gratuidades passem a valer de fato, ainda é preciso que a prefeitura publique uma portaria regulamentando os benefícios. Ao contrário do que ocorreu com a tarifa zero para domingos e feriados, todos eles constam de um acordo feito entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a Câmara Municipal para que o subsídio pudesse ser aprovado no Legislativo.
O presidente da Câmara, Gabriel Azevedo, criticou o que chamou de demora para a regulamentação das gratuidades.
“Essa é uma das razões pelas quais anda complexo seguir com os trabalhos na Câmara Municipal. A prefeitura fez um acordo com os vereadores de que haveria, junto com a aprovação do subsídio, gratuidades. Passado um mês, a prefeitura não regulamentou. Isso é muito triste, porque quem está no tratamento, as mulheres que sofrem violência, quem está procurando emprego dependem disso. E a regulamentação é uma atribuição típica do Poder Executivo”, criticou.
O líder do governo na Câmara, vereador Bruno Miranda (PDT), saiu em defesa do Executivo - que, segundo ele, trabalha em uma portaria para definir as regras.
“Essa questão da gratuidade, a SUMOB [Superintendência de Mobilidade] juntamente com as secretarias de Educação, Assistência Social e Saúde estão preparando uma portaria conjunta para regulamentar. Você tem um número grande de pessoas que tem problema de câncer e precisam fazer jus à gratuidade. Mas qual o critério, como vão comprovar que fazem jus a esse direito? Então, está sendo preparado”, explica.