Senador por Minas Gerais, Carlos Viana decidiu trocar de partido pela quarta vez em um período de cinco anos e, após deixar o Partido Liberal (PL) nesta quarta-feira (1º), assinará a filiação ao Podemos no Salão Azul do Senado Federal, em Brasília, na manhã de quinta-feira (2).
Eleito senador em 2018 pelo PHS em pleito que também garantiu a eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Viana migrou para o PSD em fevereiro de 2019. O parlamentar mineiro ali permaneceu até 2021, ano em que se desfiliou do partido e ingressou na bancada do MDB.
A permanência no Movimento Democrático Brasileiro (MDB) não se estendeu por muito tempo, e no ano passado, quando concorreu ao Governo de Minas Gerais, migrou para o PL – partido do então presidente da República Jair Bolsonaro.
Presidência do Senado
Após a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado Federal, Carlos Viana, que apoiou Rogério Marinho (PL-RN), criticou a instituição do voto secreto no Congresso Nacional e afirmou que a oposição de Pacheco chegou a contabilizar 43 votos – número suficiente para garantir a eleição de Marinho. “Nós tínhamos 43 senadores apalavrados conosco. O que não se cumpriu”, declarou. “A política continua longe do que o povo pensa. A representatividade política precisa passar por uma reforma muito profunda, nós precisamos acabar com o voto secreto. É preciso que cada pessoa saiba como o político se posiciona. Meu voto foi claro, estava com Rogério Marinho desde o início”, disse.
Viana também informou à Itatiaia que se colocará contrário à base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Casa. “Nós vamos fazer uma oposição inteligente. Aquilo que for de interesse do país nós vamos votar. Mas, se quiserem mais uma vez destruir o Brasil como foi no passado, nós vamos ser contra. Nosso posicionamento é claro. Estamos de pé”, pontuou após a derrota.
Esta matéria está em atualização.