O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), afirmou nesta sexta-feira (13) que ainda não há elementos para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a minuto que foi encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. O documento previa um decreto de estado de defesa para reverter o resultado da eleição, que teve Luiz Inácio Lula da Silva (PT) eleito presidente.
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“A apreensão do documento em si mesma já é um fato relevante. É claro que isso constará no inquérito policial, porque configura ainda mais cabalmente que existiu uma cadeia de responsáveis pelos eventos. Lembro que o Ministério Público, por intermédio de dezenas de procuradores, solicitou que as investigações se refiram ao senhor Jair Bolsonaro. Mas, claro que isso depende da requisição do MP neste caso concreto. Nós não temos elementos ainda, neste instante, para afirmar que o senhor Bolsonaro é investigado, formalmente falando”, disse o ministro da Justiça.
O documento previa que Bolsonaro decretasse um estado de defesa no TSE e quebrasse o sigilo dos ministros. Uma comissão de regularidade eleitoral seria então formada e poderia convocar uma nova eleição.