O Senado aprovou nesta terça-feira (10), em votação simbólica, o decreto de intervenção na segurança do Distrito Federal editado no domingo (8) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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A medida já havia sido
Apesar da aprovação de forma simbólica, sem necessidade de votação nominal, senadores do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outros parlamentares aliados do ex-presidente fizeram questão de se posicionar contra o decreto, como Carlos Portinho (PL-RJ), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Luiz Carlos Heinze (PP-RS), Zequinha Marinho (PL-TO), Carlos Viana (PL-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AM) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).
“A presente matéria é uma medida excepcional, dura, mas necessária, face aos atos gravíssimos de vandalismo permeados pela completa desordem”, disse o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), relator da matéria, durante discussão no Plenário.
“Busca-se recuperar a ordem pública do Distrito Federal tendo em vista que as forças de segurança pública do Distrito Federal foram ineficazes no trabalho de impedir, coibir e reprimir os ataques conduzidos e orquestrados, diga-se de passagem com antecedência e previsibilidade”, continuou.
Aprovado nas duas Casas do Poder Legislativo, o projeto vai agora à promulgação.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), comemorou a aprovação e disse que atos simbólicos, em momentos de crise, serão muito bem-vindos. O parlamentar vai entregar ainda nesta terça o decreto de intervenção ao presidente Lula. “A pacificação é fundamental para o Brasil, temos de buscar unidade”, disse.