A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive sete das 10 pedidos de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em supostos crimes elencados no relatório da CPI da Covid, no ano passado. Os pedidos de arquivamento também incluem ministros e ex-ministros do governo.
A Comissão Parlamentar de Inquérito pediu o indiciamento de Bolsonaro por diversos crimes, mas a PGR considera não haver elementos para que o presidente possa responder por cinco deles: charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verba pública e epidemia com resultado morte.
Também podem ficar livres de processo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário; os ex-ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, e da Casa Civil, Braga Netto, além dos ex-secretários Élcio Franco e Hélio Nagotti Netto, também do Ministério da Saúde, Hietor Abreu, ex-assessor da Casa Civil, e os deputados Ricardo Barros (PP-PR) e Osmar Terra (MDB-RS).