Já faz algum tempo que os profissionais precisam ter habilidades (em inglês, skills) que vão além do conhecimento
Adquiridas ao longo da vida, tanto a partir de experiências do cotidiano quanto do desenvolvimento, elas são adquiridas da infância até a terceira idade pela vivência e pelos relacionamentos. Elas são valorizadas justamente porque não há cursos para aprendê-las.
Em alguns casos, podem até ser consideradas superiores a diplomas e a capacidades técnicas — especialmente as relacionadas a aspectos emocionais. A melhor maneira de avaliar a existência dessas habilidades é por meio de testes que identificam as respectivas competências.
É verdade que as hard skills — que abrangem a fluência em outros idiomas, conhecimentos em software, diplomas em áreas específicas e outras — são fundamentais em diversas funções. Essas capacidades, porém, podem ser aprendidas em cursos e, assim, teoricamente podem ser adquiridas por qualquer indivíduo.
O que difere hard e soft skills?
A maior diferença entre hard e soft skills é a capacidade de serem observadas sem maior aprofundamento. Assim, não é preciso conhecer profundamente um profissional para perceber se ele é fluente em um idioma ou domina um determinado software — ou seja, se tem as hard skills requeridas para um cargo. Já atributos como liderança e resiliência só são identificados com o auxílio de testes psicológicos específicos ou com a convivência diária.
Para que as soft skills sejam adquiridas, é preciso ter a oportunidade de desenvolvê-las. Alguns empregadores se empenham em identificar potencialidades e oferecer condições para o aperfeiçoamento. Além disso, há aqueles que investem em cursos para as áreas de atuação de seus profissionais.
O indivíduo, por sua vez, deve ter ambição, criar tempo e estar disposto a evoluir. É essencial, ainda, dialogar com os empregadores, dedicar-se a progredir pessoalmente e lembrar que todo o conhecimento adquirido fica como legado.
