Cinco capitais brasileiras já receberam o sinal 5G na faixa de 3,5 GHz. Brasília,
Quem tinha aparelho compatível com
Como isso era possível, então, se a rede não estava habilitada? Porque esse era o 5G DSS (Dynamic Spectrum Sharing ou compartilhamento dinâmico de espectro). “Essa tecnologia simula o 5G, então não chegar à velocidade que o 5G promete”, explica Gustavo Torrente, professor de inovação e tecnologia da FIAP, em São Paulo.
E qual é essa velocidade? A expectativa é de que ela venha a superar 1 Gbps. Para se ter uma ideia, 1 Gbps é dez vezes mais rápido que uma rede de 100 Mbps, que é comum atualmente na banda larga fixa que muitos consumidores têm em casa. Só que não é só isso.
Infraestrutura dedicada
O sinal 5G na faixa de 3,5 GHz pode ser dos tipos Non StandAlone (NSA) e StandAlone (SA). Ambos oferecem alta velocidade, mas enquanto o SA tem infraestrutura totalmente dedicada que lhe garante latência baixíssima e confiabilidade alta — e, ainda, o nome de 5G puro —, o NSA tem latência um pouco mais alta porque usa antenas 5G e centrais de dados 4G.
A velocidade de uma
Em meio a tantas siglas, é possível saber que tipo de sinal chega ao celular, se é 4G, 5G DSS, NSA ou SA? Sim, é possível avaliar alguns parâmetros para ter uma ideia de qual rede está em uso. Uma das formas de saber qual a conexão disponível no smartphone é verificar a velocidade que ela atinge.
Medição de velocidade
Para fazer essa medição, o principal serviço de testes de velocidade de conexão é o Speed Test. A consulta é feita
Ao fazer o teste, esses valores vão informar, ao menos, qual tecnologia chega ao aparelho: se é o novo 5G, com velocidade de centenas de megabits por segundo, ou o antigo 5G DSS. Vale lembrar que, para o consumidor comum, praticamente não há diferença, especialmente em aplicações do dia a dia. E, quando se fala em redes NSA e SA, há ainda menos diferença para o uso cotidiano. “Não faz diferença, o usuário não vai ter essa percepção com as aplicações que existem hoje”, destaca Torrente.
As redes SA, aquelas com alta velocidade e baixa latência que carregam o 5G puro, vão ser essenciais para aplicações de internet das coisas., como os carros autônomos, a telemedicina e as indústrias. O mesmo vale para os jogos que exigem precisão nos comandos.
Já entre os consumidores comuns, ainda deve demorar um pouco para todo esse potencial ter utilidade. “Daqui a 3, 4, 5 anos, quando houver aplicativos que demandam muito, pode ser que o usuário tenha essa percepção.”