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Segundo Musk, a falta de transparência do Twitter o levou a concordar com a compra por um “preço inflacionado”. Isso porque, segundo ele, a quantidade de perfis falsos deveria ser levada em conta na definição do valor. “O Twitter contava erroneamente o número de contas falsas e de spam existente na plataforma. O objetivo era enganar os investidores sobre as perspectivas da empresa”, afirmam os advogados.
Os profissionais dizem, ainda, que a plataforma ocultou o verdadeiro número de contas que veem anúncios pagos. Segundo eles, 65 milhões dos 229 milhões de perfis da rede social não viram publicidades. Isso demonstra falhas no modelo de negócios e afasta os investidores interessados em financiar a compra.
A batalha judicial começou com a desistência do empresário, em 8 de julho, de seguir com o
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O que diz o Twitter
O Twitter argumenta que os robôs na plataforma representam menos de 5% dos 229 milhões de usuários ativos. Ao New York Times, a empresa informa que Musk tenta “distorcer os dados recebidos para patrocinar conclusões malucas”. “Suas alegações são factualmente imprecisas, juridicamente insuficientes e comercialmente irrelevantes”, diz Bret Taylor, presidente do Conselho do Twitter.
Segundo a plataforma, a ferramenta usada para coletar os dados oferece informações imprecisas sobre as contas. Criada na Universidade de Indiana, a solução já teria apontado a conta de Musk como fake — mesmo ele sendo um usuário real e ativo no Twitter.