A Pesquisa Industrial Mensal de setembro, divulgada nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela uma queda de 0,4% na produção do setor, eliminando parte do
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Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, o resultado negativo foi influenciada por segmentos de peso na produção industrial: “indústria farmacêutica (medicamentos), setor extrativo (óleos brutos de petróleo) e indústria automobilística (automóveis e autopeças), que, em conjunto, respondem por aproximadamente 23% do total da indústria geral”, disse.
A indústria de farmacêuticos caiu 9,7%, seguindo por uma queda de 3,5% na indústria automobilística, e de 1,6% na indústria extrativa. Os farmoquímicos, inclusive, interromperam quatro meses consecutivos de avanço na produção, enquanto a
Por outro lado, 13 atividades tiveram avanço na produção em setembro. A indústria alimentícia cresceu 1,9%, exercendo o principal impacto na média da indústria, marcando o terceiro resultado positivo consecutivo. Produtos de borracha e plástico avançaram 1,3%, enquanto máquinas, aparelhos e materiais elétricos tiveram alta de 1,7%.
Juros altos impactam negativamente o setor
Em relatório, a
Segundo a entidade, a indústria deve manter um ritmo de expansão moderado, uma vez que a desaceleração é mais evidente nos setores cíclicos, especialmente na indústria de transformação, enquanto a extrativa contribui para suavizar as dificuldades. A Fiemg projeta um crescimento de 1%.
“A combinação entre política monetária ainda restritiva e elevado endividamento das famílias continua a limitar o consumo e os investimentos, impactando negativamente o setor. Em contrapartida, o mercado de trabalho aquecido e algumas medidas de estímulo fiscal, como o pagamento de precatórios, oferecem sustentação à renda e ajudam a mitigar os efeitos adversos sobre a produção industrial”, disse a Fiemg.