A produção industrial brasileira registrou alta de 0,8% em agosto de 2025 em comparação com julho, segundo a
Outros desempenhos positivos também foram registrados no Rio Grande do Sul (2,9%), Mato Grosso (1,4%), Goiás (1,4%), Região Nordeste (1,0%), São Paulo (0,8%) e Espírito Santo (0,4%). A alta no Pará interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou perda de 4,5%. Bahia e Paraná eliminaram os recuos de 2,6% e 2,0% registrados em julho.
A PIM Regional acompanha o comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação no Brasil. A pesquisa mensal abrange 17 unidades da federação com participação mínima de 0,5% na transformação industrial nacional, além da Região Nordeste como um todo.
O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, destacou que o desempenho positivo da indústria paraense foi influenciado pelos setores extrativo, de metalurgia e de produtos minerais não metálicos. Em São Paulo, que concentra aproximadamente 33% da indústria nacional, o avanço de 0,8% foi puxado pelos setores extrativo e de alimentos, acumulando ganho de 1,7% nos dois últimos meses.
Estados em queda
Por outro lado, Amazonas (-7,4%) e Pernambuco (-3,5%) registraram os recuos mais intensos no mês. No Amazonas, a redução se deu principalmente nos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, derivados de petróleo, biocombustíveis e bebidas, acumulando perda de 7,8% em dois meses consecutivos de queda. Pernambuco interrompeu quatro meses seguidos de alta, período em que acumulou ganho de 38,3%.
Outros estados com desempenho negativo em agosto foram Rio de Janeiro (-1,9%), Santa Catarina (-1,8%), Ceará (-1,5%) e Minas Gerais (-0,2%).
Comparação anual e destaques positivos
Na comparação com agosto de 2024, o setor industrial recuou 0,7%, com nove dos 18 locais pesquisados apresentando queda. As maiores retrações foram observadas em Mato Grosso (-12,8%), Maranhão (-11,4%) e Amazonas (-9,3%), enquanto os setores de coque, produtos químicos, indústrias extrativas e equipamentos eletrônicos foram os principais responsáveis.
Entre os destaques positivos do índice anual estão Espírito Santo (15,3%), impulsionado por indústrias extrativas, seguido por Rio de Janeiro (6,1%), Pará (5,8%), Paraná (3,8%), Bahia (3,4%), Rio Grande do Norte (3,3%), Goiás (2,9%), Rio Grande do Sul (1,1%) e Região Nordeste (0,5%).