Houve um tempo em que o trabalho era definido por uma troca simples: tempo por salário. O bem-estar do colaborador era uma questão privada, cuidada “depois do expediente”. Esse tempo acabou. O estudo “Panorama do Bem-Estar Corporativo 2024" promovida pela Gympass, revela uma mudança sísmica na mentalidade profissional: o bem-estar não é mais um benefício opcional, mas um fator decisivo.
Para o pequeno e médio industrial, que lida diariamente com a pressão por produtividade e a dificuldade em
A nova mentalidade da força de trabalho
A pesquisa é clara: os profissionais não separam mais a vida pessoal da profissional; eles buscam uma “harmonia”. O bem-estar tornou-se uma moeda tão valiosa quanto a remuneração.
- 93% dos profissionais consideram o bem-estar tão importante quanto o salário.
- 96% afirmam que, ao procurar um novo emprego, levarão em conta apenas empresas que claramente priorizam o bem-estar.
- 87% dos participantes cogitariam sair de uma empresa que não demonstra essa prioridade.
Para a indústria, isso significa que um ambiente de trabalho que negligencia a saúde do funcionário sofrerá com maior rotatividade e dificuldade na atração de novos talentos.
Como o bem-estar holístico impacta a produção
O erro comum é pensar em “bem-estar” apenas como a ausência de doenças. O conceito moderno é holístico, abrangendo oito dimensões interligadas: física, emocional, social, financeira, intelectual, espiritual, ambiental e ocupacional.
Quando uma dessas dimensões está em déficit, a produtividade é diretamente afetada. O esporte e a atividade física são o motor mais eficaz para impulsionar, simultaneamente, várias dessas dimensões.
A ligação com a produtividade é direta:
- Bem-estar Emocional: 95% dos trabalhadores afirmam que o bem-estar emocional afeta sua produtividade. A atividade física regular é uma poderosa aliada na redução de sintomas de depressão e ansiedade.
- Bem-estar Físico: 93% das pessoas declaram que o bem-estar físico impacta sua produtividade no trabalho.
- Bem-estar Social: Relações saudáveis no trabalho são cruciais. 60% dos trabalhadores afirmam que sua produtividade cai quando se sentem sós. Práticas esportivas coletivas fortalecem laços e o senso de equipe.
Ignorar isso gera o “presenteísmo": o funcionário está fisicamente no trabalho, mas improdutivo devido ao estresse, ansiedade ou exaustão. Estima-se que o presenteísmo custe às empresas dez vezes mais que o absenteísmo.
O que a OMS recomenda
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a mudança não exige grandes complexidades. A principal mensagem para adultos é que “qualquer quantidade de atividade física é melhor do que nenhuma”.
Para adultos de 18 a 64 anos, as diretrizes da OMS sugerem:
- Acumular de 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade por semana;
- Ou, pelo menos, 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade semanalmente;
- Incluir atividades de fortalecimento muscular em dois ou mais dias da semana.
Os benefícios vão desde a prevenção de doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer , até a melhora direta na saúde cognitiva e na qualidade do sono.
O cálculo do ‘chão de fábrica': ROI positivo
Para o industrial, o investimento precisa ter retorno. Programas de bem-estar não são um custo, são um investimento com retorno sobre o investimento (ROI) comprovado.
Nove em cada dez empresas que monitoram seus programas de bem-estar relatam um ROI positivo. Os benefícios financeiros são claros:
- Redução de Custos Médicos: Empresas com programas de bem-estar relatam menor custo com planos de saúde. Estudos internos do Gympass indicam que usuários ativos podem reduzir essas despesas em até 35%.
- Queda na Rotatividade: Colaboradores satisfeitos permanecem na empresa. Empresas com alta adesão a programas de bem-estar observam taxas de rotatividade até 40% menores.
- Aumento da Produtividade: 65% dos colaboradores que utilizam programas de bem-estar afirmam que sua produtividade no trabalho melhorou.
Em um setor competitivo como o industrial, fortalecer a prática de esportes deixa de ser uma pauta “leve” e se torna uma estratégia de sobrevivência e eficiência. Não se trata de construir um centro olímpico, mas de incentivar uma cultura onde, como diz a OMS, “todo movimento conta”.
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