O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta segunda-feira (3/11), um novo programa de desligamento voluntário (PDV) que pode atingir um público de 1.100 empregados. Em comunicado ao mercado, a petrolífera destacou que o programa seguiu um rito de governança interna e está em linha com o
São elegíveis os empregados da Petrobras que estejam em atividade na companhia e que já se aposentaram pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) antes da promulgação da Emenda Constitucional n° 103/2019, conhecida como a Reforma da Previdência. Os desligamentos deverão ocorrer ao longo de 2026.
“O PDV é uma ferramenta de gestão de pessoal que oferece aos aposentados uma oportunidade de transição de carreira ao mesmo tempo que contribui para a renovação contínua e gradual dos quadros da companhia, adotando práticas de gestão de conhecimento, garantindo a continuidade operacional, a segurança das atividades e a transmissão dos conhecimentos críticos para a companhia”, disse a Petrobras.
Em nota, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), disse que considera o PDV uma importante iniciativa voltada aos empregados aposentados pelo INSS. A entidade afirma que o programa pode contribuir para a renovação dos quadros e para uma transição planejada de carreira dos trabalhadores.
Porém, a FUP destaca que é necessário medidas concretas para a recomposição do efetivo de pessoal da empresa, com a convocação imediata dos aprovados no cadastro de reserva e a realização de novos concursos públicos.
“A reposição de pessoal é uma das principais reivindicações da FUP nas negociações do ACT em curso e segue sendo uma das pautas prioritárias na luta da categoria petroleira por uma empresa pública forte, segura e socialmente comprometida”, destaca Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.