O mercado brasileiro fechou o ano com um balanço positivo. O Índice Bovespa (Ibovespa),
Já o dólar comercial fechou o ano com uma queda de 1,47%, a R$ 5,48. Em 2025, a moeda americana teve uma desvalorização de 11,2% em relação ao real após começar o ano acima dos R$ 6, apesar de um avanço acumulado de 2,9% no mês de dezembro com uma série de ruídos políticos aumentando o risco de investimento no Brasil. A última sessão do ano foi marcada pelo baixo volume de negócios, como é típico do período.
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Segundo o especialista Einar Riveiro, da Elos Ayta Consultoria, o ano foi de forte valorização dos ativos de risco, com protagonismo para a bolsa brasileira. “Trata-se da segunda maior valorização anual do Ibovespa desde 2010, ficando atrás apenas de 2016, quando o índice subiu 38,94%. O resultado ganha ainda mais peso quando se considera que, ao longo de 2025, o índice renovou máximas históricas em 32 ocasiões, refletindo uma recuperação consistente e disseminada dos preços dos ativos locais”, explicou.
Em relação o dólar, Riveiro destaca que a queda do ano também foi o melhor resultado desde 2016, quando houve uma contração de 16,54%. “Considerando a série histórica desde 2010, a perda registrada em 2025 figura como a segunda mais relevante do período, evidenciando o enfraquecimento das moedas em um ambiente de maior apetite ao risco”, disse.
Dia de baixo volume de negócios
No cenário local, os investidores acompanharam a divulgação da taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro, divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados revelam uma nova mínima histórica na desocupação, em uma taxa de 5,2%.
Apesar desse resultado, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, mostra que o país gerou 85,8 mil postos de trabalho no mês de novembro, o pior resultado da série histórica. Três dos cinco grandes grupos econômicos pesquisados tiveram mais demissões do que contratações.
O mercado também repercutiu a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, que promoveu um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros local, levando a faixa para entre 3,5% a 3,75% ao ano. O documento sinaliza que a taxa deve permanecer inalterada, dependendo da inflação nos EUA.