O vencimento de
O pagamento vai disponibilizar recursos importantes para serem reinvestidos por diversos investidores logo no início do exercício. Se comparado com a principal taxa de referência para esse tipo de investimento, o retorno do Tesouro Prefixado foi de 0,6 ponto percentual acima do CDI.
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Segundo o especialista em renda fixa do Inter, Rafael Winalda, a questão para os investidores é traçar uma estratégia para o direcionamento desses recursos que entram logo no início do ano. A escolha deve ser entre manter a exposição em títulos prefixados ou investimentos com melhor relação risco-retorno.
“Uma das características dos títulos prefixados é oferecer visibilidade total do retorno quando mantidos até o vencimento. Contudo, apresentam volatilidade significativa durante o período, especialmente sensível às variações de política monetária (Selic)”, disse.
De acordo com Winalda, considerando o pagamento próximo ao CDI, investimentos indexados pela taxa podem ser mais adequados para investidores que procuram menos oscilações sem sacrifício significativo da rentabilidade.
“Mantemos recomendação de alocação em prefixados para todos os perfis, conforme nosso último relatório, com exposição mínima de 5% das carteiras, considerando benefícios de diversificação e oportunidades pontuais do segmento”, ressaltou.
Os títulos prefixados apresentam maior atratividade no médio prazo de dois a três anos. Para o investimento em curto prazo, o especialista
“Para investidores com horizonte mais extenso, recomendamos o IPCA+. Dois vencimentos chamam nossa atenção: 2029 e 2045. Nossa principal recomendação é o vencimento mais longo, onde identificamos maior prêmio de risco. Por fim, caso busque retorno ainda superior, existe a possibilidade de recorrer ao crédito privado e/ou produtos bancários”, completou Winalda.