O dólar está em queda nesta segunda-feira (4), influenciado pela
O mercado está atento às novas taxas que os Estados Unidos vão começar a cobrar de 69 países nesta semana. Além disso, há uma expectativa de que o presidente Lula e o ex-presidente americano Donald Trump conversem sobre a sobretaxa de 50% que o Brasil pode receber.
Na última sexta-feira (1º), Trump disse que Lula “pode falar comigo a qualquer momento” e que ele “ama as pessoas de lá". No entanto, ele voltou a criticar o Brasil, dizendo que o país não tratou bem o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Jamieson Greer, representante comercial dos EUA, as tarifas serão mantidas mesmo que haja negociações. Trump também deve anunciar nesta semana os substitutos para Adriana Kugler, diretora do Federal Reserve que saiu, e para Erika McEntarfer, do Escritório de Estatísticas do Trabalho, que foi demitida por causa de um relatório de empregos fraco em julho.
Expectativa
No Brasil, o mercado aguarda a divulgação dos dados do Caged hoje (4) e a ata da reunião do Copom amanhã (5). A expectativa é que o número de vagas de emprego criadas em junho seja maior do que em maio.
De acordo com o boletim Focus, divulgado de manhã, a previsão para a inflação nos próximos 12 meses caiu de 4,44% para 4,39%. A previsão para o IPCA de 2025 também caiu pela décima vez seguida, de 5,09% para 5,07%. Mesmo assim, essa taxa ainda está 0,57 ponto percentual acima do limite máximo da meta, que é de 4,50%.
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) aumentou em quatro das sete capitais pesquisadas no final de julho, passando de 0,31% para 0,37% entre a terceira e a quarta semana do mês.
No câmbio, o Banco Central vai começar a trocar os contratos de swap cambial que vencem em 1º de setembro de 2025. Haverá um leilão de até 35 mil contratos (equivalente a US$ 1,75 bilhão) às 11h30.
Por fim, o Banco Central aprovou um aumento de R$ 1 bilhão no capital do Banco Master, que agora passa de R$ 3,763 bilhões para R$ 4,763 bilhões.
*com informações do Estadão Conteúdo