A balança comercial brasileira registrou um resultado positivo de US$ 3 bilhões em setembro, quando o país vendeu para o exterior cerca de US$ 30,5 bilhões e importou US$ 27,5 bilhões, segundo dados do
Apesar do resultado das exportações ter tido um avanço de 7,2% em relação a setembro de 2024 (US$ 28,5 bilhões), as importações tiveram um salto de 17,7% na comparação com o mesmo período do ano passado (US$ 23,4 bilhões).
Segundo o diretor do Departamento de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a redução no superávit se dá pela importação de uma
Os dados do MDIC mostram que no grupo “Plataformas, embarcações e outras estruturas”, houve um salto de US$ 2,3 bilhões se comparado a setembro de 2024, quando as exportações foram de apenas US$ 16 milhões. O grupo representou 8,6% das importações brasileiras no mês passado.
O segundo grupo mais importado foi dos “adubos ou fertilizantes químicos”, que teve um leve crescimento de 4,2%, saindo de US$ 1,4 bilhão para US$ 1,5 bilhão, seguido por óleos combustíveis de petróleo que teve avanço de 7,8%, indo de US$ 1,3 bilhão para US$, 1,4 bilhão.
Enquanto nas exportações de setembro, houve um avanço de 18% nas vendas da agropecuária para o exterior, de US$ 5,7 bilhões em 2024, para US$ 6,7 bilhões, com destaque para as vendas de soja e milho. A indústria extrativa teve um avanço de 9,2%, saindo de US$ 6,1 bilhões para US$ 6,6 bilhões.
Vendas para os Estados Unidos despencam 20%
Outro fator negativo para a balança comercial foi a
Por outro lado, as importações de produtos americanos tiveram um salto de 14,3%, passando de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 bilhões. O resultado comprova mais um mês de superávit na balança comercial para os Estados Unidos, mesmo com um suposto déficit sendo usado pelo presidente Donald Trump para justificar o tarifaço. Os americanos tiveram um saldo positivo de US$ 1,77 bilhão no comércio com o Brasil.