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Neurologista alerta: três alimentos que podem comprometer a saúde do cérebro

Em vídeo viral, especialista lista peixes de recife, carne suína malcozida e latas danificadas como potenciais riscos para o cérebro devido à presença de parasitas e neurotoxinas

Segundo médico, três alimentos devem ser evitados por representarem riscos neurológicos graves

A saúde cerebral tem ganhado cada vez mais atenção com o avanço de pesquisas e dietas voltadas ao bem-estar cognitivo. Alimentos como vegetais verdes escuros, nozes, peixes gordurosos e frutas vermelhas são amplamente reconhecidos por seus benefícios à mente. No entanto, o neurologista Baibing Chen, em vídeo publicado no TikTok, alerta para três alimentos que, segundo ele, devem ser evitados por representarem riscos neurológicos graves.

1) Certas espécies de peixe

Chen começa apontando o consumo de grandes peixes de recifes tropicais, como barracuda, garoupa e xaréu. “Eles contêm uma neurotoxina chamada ciguatoxina, que se origina em algas de recifes de corais e se acumula em peixes predadores”, explica. O médico relata já ter visto casos da intoxicação, que pode provocar sintomas incomuns como sensação térmica invertida, formigamento, tontura e pesadelos recorrentes. “Não importa o quanto você cozinhe o peixe, isso não destrói a toxina”, afirma.

2) Carne de porco sem procedência

Outro alerta recai sobre carne de porco malcozida, especialmente de origem duvidosa. Chen ressalta o risco de neurocisticercose, uma infecção causada por ovos de tênias que podem se alojar no cérebro. “Pouca gente sabe, mas essa é uma das principais causas de epilepsia adquirida no mundo”, diz ele, destacando que o problema pode ocorrer inclusive em países desenvolvidos com saneamento precário.

3) Alimentos enlatados mal preservados

Por fim, o neurologista chama atenção para o consumo de alimentos enlatados em latas danificadas. Segundo ele, embalagens estufadas, rachadas ou muito amassadas podem conter a toxina botulínica. “A bactéria que a produz libera uma das neurotoxinas mais potentes que conhecemos. Mesmo pequenas quantidades podem provocar paralisia, visão turva, falência respiratória e, sem antídoto, levar à morte”, alerta. O mais preocupante, segundo ele, é que a toxina não tem cheiro nem gosto, e nem sempre é neutralizada pelo calor. A recomendação, nesses casos, é descartar o produto.

Jornalista graduado, com ênfase em multimídia, pelo Centro Universitário Una, de Belo Horizonte. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes, foi repórter da Revista Encontro. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.