Oito mineiros e uma empresa com sede em Frutal, no Triângulo, aparecem na lista da Advocacia-Geral da União (AGU) suspeitos de financiar a ida de manifestantes violentos para protestos em Brasília, no último domingo (8), que terminaram com a depredação de prédios públicos dos Poderes da República.
Nesta quarta-feira (11), a AGU pediu o bloqueio de bens de pessoas e empresas. Ao todo, o valor do bloqueio chega a e R$ 6.539.100,00.
De Belo Horizonte, aparecem como réus Bruno Marcos de Souza Campos, Daniel Bussolotti, Hilma Schumacher, Pablo Henrique da Silva Santos e Patricia dos Santos Lima. Também constam os mineiros Jasson Ferreira Lima, de Paracatu, Franciely Sulamita Faria, de Nova Ponte, e Claudia Reis de Andrade, de Juiz de Fora.
A empresa suspeita pela AGU é a GRAN BRASIL VIAGENS E TURISMO, de Frutal.
“Tem-se, pois, que os réus que fretaram algum desses ônibus, de vontade livre e consciente, financiaram/participaram ou colaboram decisivamente para ocorrência desses atos que, por assim dizer, se convolaram em atos ilícitos dos quais, mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática brasileira. Cometeram os réus, em essência, atos ilícitos, nos termos do art. 186 do Código Civil e, portanto, devem reparar os danos causados, nos termos do art. 927 do Código Civil, e em regime de solidariedade, na linha do que disciplina o art. 942 do Código Civil”, mostra trecho da ação da AGU.