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Reforma ministerial de Lula acontecerá de forma gradativa

Presidente deve fazer trocas pontuais e espaçadas, sem mudanças em massa

Lula fará reforma ministerial gradativa| CNN Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não fará uma reforma ministerial com mudanças em massa, segundo fontes da coluna. O mandatário fará trocas pontuais e espaçadas, atendendo a demandas de alguns partidos e trocando postos da sua confiança, os chamados ministros palacianos, que são todos do PT.

A mudança começou pelo ministro da Secretaria de Comunicação, com Paulo Pimenta (PT) sendo substituído por Sidônio Palmeria, como a coluna adiantou que aconteceria.

O ministro da Secretaria Geral, Márcio Macêdo, que lida com os movimentos sociais tambem deve ser substituído. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), é uma possibilidade para ocupar o lugar de Nísia Trindade, na Saúde, mas não é mudança certa.

Gleisi Hoffmann deixa a presidência do Partido dos Trabalhadores em julho e é um nome ventilado para ocupar uma cadeira na Esplanada. No entanto, ela nega. Segundo fontes da coluna, se for chefiar alguma pasta pode ser o Ministério do Desenvolvimento Social e não uma pasta do entorno de Lula, de dentro do Palácio.

Rodrigo Pacheco (PSD) deixa a presidência do Congresso Nacional no final da semana e também é cotado pra Esplanada. O Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços, acumulado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), é uma pasta possível para o mineiro. Alckmin iria para a Defesa.

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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.