Um dispositivo que vê e cria memórias como os
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O chip, milhares de vezes mais fino que um fio de cabelo humano, é ativado por um elemento sensor — nesse caso, óxido de índio dopado. Mesmo sem elementos externos, ele captura, processa e armazena informações visuais. Graças à precisão proporcionada pelo óxido de índio dopado, o dispositivo simula a capacidade do olho humano de capturar luz e transmitir informações como um nervo óptico.
Além disso, o mecanismo as armazena e classifica da mesma forma que o cérebro humano, bem como é capaz de retê-las por períodos mais longos do que opções anteriores e sem a necessidade de receber sinais elétricos com frequência. Isso reduz o consumo de
Esse conjunto permite tomadas de decisão ultrarrápidas, segundo os cientistas. Sumeet Walia, professor que liderou o projeto, diz que o sistema pode realizar todas as funções — a detecção, a criar e o processamento de informações, bem como a retenção de memórias — sem precisar de computação externa.
Ele destaca que ter um aparato pequeno que executa todas essas funções era o maior desafio até agora. “Tornamos a tomada de decisão em tempo real possível com essa invenção porque ela não precisa processar grandes quantidades de dados irrelevantes nem é limitada pela transferência de informações para processadores separados.”
Aishani Mazumder, principal autora da pesquisa, lembra que o cérebro humano usa processamento analógico, que garante rapidez e eficiência com uso mínimo de energia. “O processamento digital, por outro lado, requer muita energia e libera
Os sistemas neuromórficos de visão usam processamento analógico similar ao da mente humana. Por isso, há redução na quantidade de energia necessária para executar tarefas visuais complexas em comparação com outras tecnologias. Feito com polímeros macios, o dispositivo pode ser usado em componentes eletrônicos leves ou vestíveis, em robôs e até em implantes para o cérebro.
Por enquanto, a equipe fez experimentos com luz ultravioleta, mas já busca expandir a tecnologia para luz visível e infravermelha. As aplicações possíveis incluem visão biônica, operações autônomas em ambientes perigosos, avaliações de prazo de validade de alimentos e perícia forense avançada.
Outra possibilidade é o uso em
